[The Steve Englehart's Year]
Leitores de quadrinhos naqueles anos 1970 já deveriam ter a certeza que a equipe da Marvel Comics tinha uma narrativa bem superior à da principal equipe da DC Comics.
A série Os
Vingadores tinha drama e ação nas doses certas, além de
desenvolver bem os sub-plots,
e ainda que não fosse
igual ao formato a partir dos anos 1.990 muitas tramas iam e vinham
até se resolverem. Certamente Steve Englehart, um nome
associado ao Capitão América e à equipe que dirigiu do
número #105-152 (nov/1972 – out/1976) era apontado
como o motivo de as aventuras da equipe da Marvel Comics funcionar
tão bem – ou não, como minha não tão humilde opinião pessoal.
Olhando para o passado
tudo parece reluzir, especialmente quando nos lembramos de seu melhor
trabalho na DC: a fase com o artista Marshall Rogers em
Detective Comics. Mas sua fase na Liga não é tão boa assim.
Englehart pretendia
abandonar os quadrinhos, viajar pela Europa e escrever livros. Apenas
não abandonou os quadrinhos. Produziu sua fase na Liga no método
Marvel way. Já sua passagem em Detective Comics foi
produzida com a entrega de roteiro completo antes da viagem. A série,
hoje bastante reverenciada, foi publicada durante seu tour
pela Europa.
Em entrevista à Back
Issue Englehart diz que se desentendeu com Gerry Conway
acerca dos prazos de um roteiro para Os Vingadores. Conway o retirou
da equipe assim como tirou Steve Gerber de Os Defensores,
alterando equipes de
produção que estavam funcionando. A relação é que Conway
estava assumindo uma função (editor-chefe) para o qual não estava
apto – segundo opinião de Englehart. Havia uma grande rotatividade
na função. Em pouco tempo após a saída de Stan Lee do
cargo, Roy Thomas o ocupou e o cedeu para Len Wein,
depois Marv Wolfman e então Conway. Novamente olhando em
retrospecto é irônico observar que será a passagem de Conway pela
Liga da Justiça com o artista de Os Vingadores do final da fase de
Englehart, o talentoso George Pérez, que marcará o título e
eclipsará todas as outras fases.
[Englehart na DC
Comics!]
Em 1977 Englehart,
atendendo um pedido de Jenette Khan, aterrissou no Satélite
da Liga e produziu histórias que ecoam em muito sua fase em Os
Vingadores, seja por dar vazão a questões sobre os sexos e
insegurança ou a introdução de vilões robóticos que influenciam
personagens robóticos, ou ainda a criação de uma personagem que se
assemelha muito à proposta geral da Madonna Celestial.
Como trabalharia na
série Green Lantern nos anos 1980 e seria a mente criativa
responsável pelo evento Milênio (Millennium), outra
grande produção sua do período na Liga da Justiça é aproveitar o
personagem Manhunter/Mark Shaw criado por Jack Kirby em
First Issue Special #05 (ago/1975) e criar a organização
Manhunters e o conceito de uma agência intergaláctica da lei
criada pelos Guardiões, criada antes da Tropa dos Lanternas Verdes.
Ainda assim, acho pouco
inspirado a transformação do Manhunter em Privateer,
lembrando as tramas do Espadachim dos Vingadores.
Mas é certo que a ação
da série melhora bastante e as páginas refletem isto, ainda que não
goste do traço de Dick Dillin,
para equipes de heróis. No
entanto, ao observar suas mulheres sensuais nota-se que ele teria
algo a ensinar para vários artistas.
A partir de fevereiro
(#139) retorna o formato “Giant” que permite a produção
de tramas mais elaboradas, com até trinta páginas. Englehart
que conduziu a série na maior parte das edições – as restantes
foram com Cary Bates, Gerry Conway e Martin Pasko
– tentou dar um dar cósmico à equipe e criar uma galeria
relevante de vilões.
[The cosmic
conspiracy against Adam Strange!]
O ano começa com “Adam
Strange-- puppet of time!” (edição #138, jan.1977) que
continuaria no mês seguinte com “The cosmic conspiracy against
Adam Strange!” (#139, fev.1977) de Cary Bates, Dick
Dillin e Frank McLaughlin. A trama voltava a dar atenção
ao terráqueo que salva os habitantes de Rann
na distante estrela de
Pollaris e aqui, Alanna, sua esposa, entra em contato
com Liga para resgatarem Adam que está viajando não apenas no
espaço, mas também no tempo!
Evidentemente não se
observa uma novidade e sim um desdobramento do conceito original de
Adam Strange: se originalmente ele ficava perdido no espaço e
encontrava um mundo com uma nova tecnologia ao qual se familiarizou,
agora os editores repetiram a fórmula enviado-o ao século 73, onde
a (novamente) estupenda tecnologia daquela época age de maneira
estranha ao ponto de que, ele, Adam, ponha em risco sua segurança e
a da própria Terra.
Em suas idas e vindas
pede socorro à Alanna, que chama a equipe que descobre que são
vestígios do raio zeta que o enviam para o futuro. Com a ajuda do
Lanterna Verde residente de então a equipe resolve a questão.
Mas…
Ao retornarem ao
presente os heróis que foram ao futuro (Superman, Batman,
Mulher Maravilha e Flash) estão fora de fase, não
sendo vistos ou ouvidos pelo restante da equipe (Lanterna Verde,
Arqueiro Verde, Canário Negro e Gavião Negro).
Adam Strange faz o
caminho inverso: vem a Terra para auxiliar os amigos.
Responsabiliza Kanjar
Ro e cria-se um rocambolesco plano onde a Liga enfrentará o
exército do futuro sob influência de Ro. Adam crê que a tensão do
combate fará os heróis recuperarem seu estado normal – como
aconteceu com o Flash no início desta aventura.
História básica de
sci-fi, mas mal desenvolvida e incapaz de mostrar que um vilão
que viaje no tempo e controle mentalmente pessoas não deveria ser
tão facilmente derrotado, além de fazer qualquer leitor da Marvel
Comics lembrar de um uso mais interessante para a história,
especialmente se pensar-mos em Kang, o conquistador.
[The ice age
cometh!]
Publicada como história
de suporte (backup) de Giant Justice League of America #139
(fev.1977) “The Ice Age Cometh!” inicia o ciclo de
histórias de Steve Englehart na série que irá até a edição #150
de janeiro de 1978, saltando apenas as edições #147-148 que trazem
o encontro anual com a Sociedade da Justiça.
É um início morno,
para não fazer um trocadilho com gelado. Numa dessas tramas em que a
memória do leitor provavelmente armazena algo diferente do que
efetivamente leu, os vilões Captain Cold,
Minister Blizzard e The Icicle – todos com ligação
com gelo/temperatura – iniciam uma nova era do gelo e congelam o
Equador – cujo presidente é o próprio Englehart com o nome
de Corazón.
Rocambolesca como só
poderia ser uma aventura assim, os heróis descobrem que o
responsável é o Shadow Thief e o vilão é capturado com a
ajuda do Phantom Strange. O sabor que fica é de história
tapa buraco.
[No man escapes the
Manhunter!]
Mas as edições #140-141 (mar/abr.1977) trazem se não um clássico, um verdadeiro e digno início de ciclo para o autor. As aventuras intituladas “No man escapes the Manhunter!” e “No world escapes the Manhunters!” (Englehart, Dillin e McLaughlin) trazem seu estilo grandioso marcado por tramas cósmicas, personagens em conflito, traições e problemas relacionados ao ego. A história é marcante por criar toda uma tradição na editora e alterar profundamente o status quo da Tropa dos Lanternas Verdes e Guardiões do Universo e ironicamente não era a série GREEN LANTERN.
Aproveitando e
ampliando o conceito do Manhunter de Jack Kirby (→
First Issue Special #5, 1975) Englehart reapresenta Mark
Shaw que, neste momento, está em conflito com seu papel como
novo Manhunter e tem que capturar o Lanterna Verde. Em determinado
momento Shaw chega a questionar se seria um guarda adequado para o
herói, pois tem grande simpatia pela Liga da Justiça.
A trama começa do
meio, com a captura de Lanterna Verde, Arqueiro Verde e Canário
Negro pelo Manhunter, que depois consegue fazer frente ao
homem-morcego! O motivo é que o Lanterna é o responsável pela
destruição de um planeta, Orinda, e convencido de sua culpa
Jordan decide entregar-se.
Esquemática, a
história começa com um momento de tensão e o capítulo termina com
Jordan se entregando, para ter um prólogo onde Batman é
derrotado!
Pelo Manhunter!
O leitor já estava
capturado nesta altura!
E não terminava por
aí. Enquanto Superman, Batman, Mulher Maravilha e
Flash passam a rastrear o Manhunter, começa a se desenvolver
a trama da insegurança da princesa amazona sobre o seu retorno à
equipe e seu lugar ali. Em vários momento ela discute com Superman e
Arqueiro Verde, em alguns até mesmo com o Flash!
O Manhunter leva os
prisioneiros ao seu líder, o GRANDMASTER, responsável por
seu recrutamento e treinamento. Shaw mostra-se um jovem
impressionável que acredita que a organização é capaz de promover
a justiça sem as limitações do sistema, um tema de todo não muito
estranho aos quadrinhos, especialmente se considerarmos que os heróis
são pessoas que, com poderes ou não, decidiram lutar contra
limitações do sistema.
Grandmaster captura
facilmente o outro quarteto da equipe em uma armadilha energética e
quando reunidos os vilões relatam aos heróis que são uma
organização antiga – mais de 10 séculos. Apresentam-se como uma
agência intergaláctica cujo único propósito seria caçar homens.
Justificando que são secretos e que usam qualquer meio necessário
para manter-se assim (inclusive matar testemunhas), o Grandmaster
relata a história da destruição de Orinda o quê faz com que o
quarteto passe a investigar o caso in loco.
Superman e Batman vão
a Pinola, um mundo próximo à Orinda, onde encontram um
Guardião, enquanto Mulher Maravilha e Flash são aprisionados no
Satélite pelo Grandmaster usando uma variação de sua prisão
energética já usada contra a equipe.
Salvar o Guardião da
ira dos cidadãos de Pinola só traz à tona a revelação de que
foram os Guardiões do Universo que criaram os Manhunters!
A trama é até
simples. Os Guardiões criaram robôs para patrulharem o Universo.
Expostos a sóis alienígenas ou por erro de sistema, os Manhunters
se rebelaram contra os Guardiões. Foram derrotados e espalhados pelo
universo.
Anos depois os
Guardiões fizeram uma segunda tentativa, agora com seres vivos e
criaram a Tropa dos Lanternas Verdes. A história se estende
em uma narrativa do Grandmaster que conta como os robôs cooptaram
agentes humanos em cada mundo que aportaram e como estes agentes
passaram a servir com verdadeira devoção a organização.
Tudo isso estava
acontecendo ao mesmo tempo em que descobríamos que a destruição de
Orinda era uma ilusão, que o planeta é a sede intergaláctica dos
Manhunters e duas sequências mostram as tentativas de fuga de Mulher
Maravilha/Flash e do trio Lanterna/Arqueiro/Canário.
Na Terra, diante das
derrotas de Shaw, o Grandmaster convoca o Manhunter anterior, já
aposentado, mas aí a história se torna rápida: enquanto Superman
enfrenta um agente em Pinola, Batman consegue desligar o projetor da
ilusão em torno de Orinda.
Saber que sua causa não
é justa faz com que Shaw se rebele e auxilie a derrotar o
Grandmaster. No epílogo decide continuar a luta por justiça usando
o uniforme e nome de Manhunter (Caçador).
[Return from
forever]
Englehart se aproxima da narrativa que fez sucesso na Marvel Comics e cria uma trama sobre uma mulher sensual, Willow, que primeiro com o auxílio de Aquaman, Homem Elástico e Elektron (Atom), depois somente com o último, enfrenta o CONSTRUCT, um conceito inspirado em Arthur C. Clarke: com o uso da tecnologia e a disseminação das ondas para transmissão de informações, eis que surge uma “consciência artificial”, que infelizmente deseja dominar o mundo. Apesar de início inspirado em Clarke suas aparições posteriores lembrariam mais o vilão robótico Ultron.
Na sub-trama espaço
para as inseguranças de Mulher Maravilha e Elektron. Não por acaso
as tramas de Willow ecoam ideias sobre a Madonna Celestial que
ele produziu para a série dos Vingadores.
Aqui Willow é a
energia da vida que deseja procriar depois de ter se fundido com seu
companheiro e Construct é uma energia malévola, que deseja
destruí-la e então dominar o mundo.
Este Giant Justice League of America #142 (maio, 1977), traz Return from Forever por Englehart, Dillin e McLaughlin e boas doses de ação e tramas que foram criadas para serem melhores trabalhadas ao longo de anos, mas aqui apenas “plantadas” para serem aproveitadas em outros momentos.
[A tale of two
satellites!]
Englehart acertava no ponto em algumas ideias. Por exemplos a Liga havia enfrentado a Injustice Gang, mas não havia desativado o satélite dos vilões ou posto mecanismos de avisos para quando alguém o invadisse. Descuidos terríveis, mas o próprio autor mais à frente deixaria um androide em uma colina na área rural sem receio que alguém o usasse para outros fins.
A Liga não resiste às
tensões internas e se separa! Surge o Privateer, a nova
identidade de Mark Shaw. Hera Venenosa e Espantalho vão ao satélite
da Injustice Gang e juntos com a Mulher Maravilha passam a ser
influenciados por Construct II – sim, ele não foi destruído na
aventura anterior!
Devido a essa
influência a princesa amazona corre a risco de morrer!
A contragosto Batman
colabora com o Privateer, enquanto os inimigos da LJA são capturados
pelo Mestre e Diana luta com Superman. Cheia de possibilidades a
história termina com uma previsível luta entre Liga e Injustice
Gang e finalmente a destruição do satélite dos vilões. O único
detalhe que chama a atenção é a opção do autor para que os
controlados (Diana e Injustice Gang) se esqueçam da identidade do
controlador.
[The origin of the
Justice League... minus one!]
Mais importante que
todo o imbróglio envolvendo Mark Shaw/Caçador/Privateer, esta
aventura da edição #144 (julho, 1977) produzida por
Englehart, Dillin e McLaughlin marcou época por estabelecer uma
profunda cronologia para os fatos e situacionar todos os importantes
personagens da DC pouco antes da criação da Liga.
Claro que tudo é feito
com estardalhaço. Arqueiro Verde descobre que a Liga teve uma
aventura antes da suposta primeira aventura!
Ao exigir explicações
temos uma narrativa de J'Onn J'Onzz, o Caçador de Marte sobre
sua chegada na Terra e como, meses depois uniu um grupo heterogêneo
de aventureiros para combater a ameaça de um marciano branco chamado
COMMANDER BLANX e de suas legiões.
Seria, evidentemente
apenas mais uma aventura, se além dos membros da futura Liga da
Justiça não fossem convidados os Black Hawks, os
Desafiadores do Desconhecido, o Homem Borracha, o
Vigilante (o cowboy motorizado), o Golden Age
Robot Man (apenas no mês seguinte a Patrulha do Destino
retornaria e com ela o Silver Age Robot Man), Congo
Bill/Congorilla, Rex the wonder dog, Jimmy Olsen
e Lois Lane. Além destes personagens, Englehart faz
referências à Adam Strange e Rip Hunter, todos
heróis/aventureiros que tinham histórias publicadas no ano em que a
aventura se passa.
Foi esta aventura que
inspirou parte dos eventos da graphic novel, já adaptada para
animação, A Nova Fronteira do Darwin Cook.
[Bruxarias e o
Star-Tsar]
The Carnivale of Souls (#145, agosto.1977) não oferece muito além do previsível. O feiticeiro COUNT CRYSTAL, faz um acordo com o demônio AZGORE, para ganhar poderes e derrotar a equipe. Claro que ele falha, mas a trama é rocambolesca a ponto de admitir que realmente Superman e Gavião Negro morrem na aventura! Os heróis são auxiliados pelo Vingador Fantasma para enfrentar e derrotar esta ameaça mística. O personagem místico passou a ser um consultor místico da equipe sempre que necessário.
Chama a atenção que
os casais Katar/Shaiera e Ollie/Dinah
saiam para jantar juntos e que Ollie e Katar reatem a amizade.
A edição seguinte
(#146, setembro.1977) tem metade da trama na capa. “Inner
Mission” confirma o retorno de Tornado Vermelho – que
ressurgiu ao final da edição anterior. Mas os heróis estão
desconfiados das verdadeiras intenções e se descobre que o
responsável foi a terceira atualização do THE CONSTRUCT. A memória
da Mulher Maravilha sobre quem a controlou, retorna.
Não há um pingo de
criatividade aqui. Tornado tem uma crise assim que os heróis o
confrontam, em seguinda tem um crash, mas ressurge e se prova
merecedor do respeito dos colegas. Para mim soa depois como o
conflito de Ultron e Visão na série dos Vingadores.
As edições #147-148
trazem o 15º encontro anual entre Liga da Justiça e Sociedade da
Justiça, que vocês podem ver a resenha aqui.
A última edição do
ano (#149, dezembro.1977) e penúltima da passagem de
Englehart, que seria concluída na edição de janeiro (cover
date, mas distribuída em outubro) não me impressiona também.
“The face of the Star-Tsar!” tem os elementos do traidor
infiltrado e soa demais como as tramas do Espadachim –
novamente nos Vingadores.
Privateer (Mark Shaw) retorna e auxiliando os heróis a prenderem o Doutor Luz recebe o convite para ingressar na equipe. O vilão foge momentaneamente a tempo de encontrar o Star-Tsar, um assaltante a bancos que usa uniforme e tecnologia.
Os dois se tornam
inimigos e Luz atrapalha um assalto do bando do Star-Tsar. A Liga ao
tentar rastrear Luz, se depara com o crime e passa a buscar também o
novo vilão, encontrando de lambuja o ex-mascote Snapper Carr,
escondido em uns escombros.
De atitude pouco
amigável, Snapper não reata a amizade com a equipe e deixa os
membros desconfiados.
Flash descobre o santuário do Doutor Luz (eu juro que ia escrever covil, mas no texto original está sactum), os heróis o invadem, são aprisionados em uma arma fantástica, conseguem escapar e derrotar o vilão, não sem uma rápida ajudinha do Star-Tsar.
Momentos depois, ao
saírem do santuário encontram o novo vilão desmaiado. Ao retirarem
a máscara descobrem que é... (uma moeda de 1¢ para quem
adivinhar!) Snapper Carr.
Conclui na edição
#150 de janeiro de 1.978.
---
Para saber mais:
Entrevista com Steve
Englehart → Back Issue #45, dezembro de 2010, TwoMorrows,
entrevista realizada por Shannor E. Riley em 31/01/2010 focada
em sua passagem pela Liga da Justiça
Outra entrevista com
Steve Englehart → Alter Ego #103 e Back Issue #51
(set.2011), TwoMorrows, entrevista realizada por Richard J. Arndt
focada nas razões que fizeram Englehart trocar a Marvel pela DC
Comics em 1.977.
Cronologia da Liga da
Justiça → Back Issue #58, agosto de 2012.
The Satellite Years
|
|||
Ano
|
Edições
|
Ano
|
Edições
|
#78-86
|
1978
|
#150-161
|
|
#87-95
|
1979
|
#162-173
|
|
#96-103
|
#174-185
|
||
#104-108
|
1981
|
#186-197
|
|
#109-114
|
1982
|
#198-209
|
|
#115-125
|
1983
|
#210-221
|
|
#126-137
|
1984
|
#222-230 (set)
|
|
1977
|
#138-149
|