Legião Perdida v1 Fugindo do Amanhã

Legião Perdida v1 Fugindo do Amanhã, Edição especial, Panini Comics, dezembro de 2012. Roteiro de Fabian Nicieze & Tom DeFalco, arte de Pete Woods.

Reunindo as edições #01-07 (nov/11-maio/12) de Legion Lost volume 2, agora sob o selo de Os Novos 52, vemos uma equipe da Legião dos Super-Heróis formada por Tyroc, Portal, Lobo Cinzento, Vésper, Pulsar, Tellus e Camaleoa (Yera) que vem a novembro de 2011 para impedir que o terrorista Alastor libere a praga hipertaxe; mas chegam tarde. Ele já havia liberado o patógeno na atmosfera, contaminando as imediações de Fargo em Minnesota.

Parte da edição é a localização do terrorista, enquanto enfrentam humanos transformados em hipersapiens graças à praga. Serve também para a equipe sofrer baixas temporárias e reagrupar a equipe, além de Pulsar questionando a liderança diplomática de Tyroc ou Lobo Cinzento agindo como um “Wolverine à espreita!”, deixando-se levar por seu lado violento de modo a conquistar os leitores que desejam ver um personagem que não esteja contido à liderança.

A história inicial de uma equipe deslocada no tempo e impossibilitada de voltar à sua época, tem um misto de The Walking Dead de Robert Kirkman, ao mostrar a união dos membros, a morte de alguns (não se preocupe é universo DC, ou seja, eles voltam) e a preocupação da polícia local em enfrentar os hipersapiens, ilustrada de forma legítima. Em alguns brevíssimos momentos parece um filme de zumbis. Mas depois entram as organizações secretas como os Espadas Negras e StormWatch, representado aqui por J'Onn J'Onzz, o Caçador de Marte para deixar claro que é o Universo DC.

Isto basta para o foco se perder, quase junto com o prisioneiro que desaparece. Assim depois de sete edições os heróis novamente estão à busca do terrorista!

A série é uma reedição do mote de Legion Lost volume 1, que mostrava a Legião perdida em uma terra estranha e sem possibilidades de voltar para casa. Enquanto está focada na praga e na contaminação das pessoas, funciona bem, mas realmente nas edições #6-7 a trama se perde, atirando em outras direções para não encerrar a história inicial, o quê novamente os aproxima do tormento infinito que são os quadrinhos The Walking Dead. Nicieza, no entanto, usa sua passagem em equipes da Marvel (X-Men e Novos Guerreiros) para criar uma equipe com a dinâmica dos mutantes, fazendo com que Vésper, Lobo Cinzento, Pulsar e Tyroc se assemelhem em comportamento à Tempestade, Wolverine e Ciclope, algo que servirá para os leitores da Marvel se interessarem pelo material.

Para fãs da Legião. Apenas!
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