Alcatraz


ou  

Nem todas as ideias boas são excelentes!

Já assisti ao piloto da série de TV Alcatraz há algumas semanas e não encontrei motivos sequer para fazer uma pequena resenha para o meu estimado público.

A série de TV Alcatraz parte do princípio que por algum motivo os prisioneiros e guardas da prisão não foram transferidos, mas desapareceram em algum tipo de túnel do tempo em 21 de março de 1.963 e estão retornando no ano de 2.012. Já tinha visto este tipo de trama em 4400 – uma série sobre 4.400 abduzidos que retornam do desaparecimento com poderes – e por isto sabia que nem sempre uma boa ideia consegue uma conclusão interessante.

Uma policial, Rebecca Madsen (Sarah Jones), consegue se conectar na rede de intrigas que envolve um departamento do Governo Americano que esperava o retorno destes prisioneiros – opa, peraí, quer dizer que alguém poderia ficar até o infinito esperando os prisioneiros voltarem, nem sequer uma pista?

Junto dela um escritor Doutor DiegoDocSoto (Jorge Garcia) que se tornou consultar em função de um livro sobre os prisioneiros e ser PhD em Justice Criminal e História da Guerra Civil e isto resume a série da produtora de J J Abrahams (a Bad Robot Productions), que irá semanalmente apresentar um novo prisioneiro e mostrar que existe alguém por trás da abdução e do retorno deles. Não sei se você leitor se lembra, mas existe uma expressão “monster of the week” (para séries como Arquivo X) ou “freak of the week” (para séries como Smallville) que significam basicamente que estas séries só se sustentam enquanto o público tiver interesse em ver um monstro/aberração surgir e ser aprisionado pelos protagonistas da série, aqui os prisioneiros.

Em mesmo Sam Neill como Emerson Hauser, um agente do FBI que cuida do Departamento que aguarda o retorno, sustenta esta banalidade que estreou em 16 de janeiro último.

Hum... fede, fede e fede muito.

Não perca seu tempo! Vá assistir Luck, Boardwalk Empire ou espere 1º de abril para a segunda temporada da série Game of Thrones.