Nascida
em um regimento totalitário, Rand e sua família passaram
necessidades após a Revolução Comunista de 1917. N aulas de
história percebeu que o modelo de país que desejava para si era os
Estados Unidos da América para onde foi em 1925, sob promessa, não
cumprida, de retornar pouco depois.
Em 1957
escreveu Atlas Shrugged livro inspirado no objetivo e um
porta-voz definitivo do capitalismo, do lucro e das consequências
destes fatores para a sociedade.
Na trama
a América é o último centro do poder econômico e o restante do
mundo foi transformado em republiquetas populares, mas as ideias
destes já impregnaram a nata do pensamento intelectual americano,
fazendo com que pessoas desistam de suas vidas, ideais e lucros em
prol de uma felicidade coletiva inalcançável e pouco objetiva.
Engenheiros, banqueiros, filósofos e industriais desistiram de suas
metas e os poucos restantes – os Atlas que carregam o mundo – se
veem à mercê de pessoas incompetentes, ineficazes e políticos que
promulgam leis e decretos com o objetivo intencional de dificultar a
vida de quem está trabalhando.
Como se
desistissem de suas vidas as pessoas apenas perguntam “Quem é
John Galt?”, como se afirmassem que nada tem valor e suas vidas
são apenas acasos.
Ambientado
em uma época imprecisa, mas com elementos de ficção científica e
mistério, o livro se concentra na figura de Dagny Taggart e
Hank Rearden, ele inventor de uma nova fibra metálica que irá
revolucionar os transportes e a produção e ela, responsável pela
construção de uma ferrovia que irá permitir o escoamento de
produção capaz de ainda manter a economia do país.
Com
diálogos afiadíssimos o texto de Rand é daqueles que não dá
vontade de largar antes da última página e a cada capítulo a uma
centena de citações para administradores e pessoas que tem horror à
interferência desenfreada do governo na economia.
Um livro
definitivo!
A revolta
de Atlas, volume 1 (de 3) (ISBN 978-85-99296-83-7) de Ayn
Rand, 1957 – Editora Sextante, 2010.