Depois de um ano em
stand by o formato foi reestudado e tornou-se uma série
quinzenal. No geral é a mesmíssima coisa: vários personagens,
tramas de seis a oito páginas, eles se encontram e teoricamente há um inimigo ou objetivo em comum.
A síntese de O dia
mais claro é que a Bateria Branca está na Terra e resgatou
algumas pessoas da morte para servir aos seus interesses. Se você
fizer uma leitura cuidadosa da série irá encontrar o objetivo
específico de cada ressurrecto, mas adianto que é besteira,
bobagem.
Capaz de criar boas
tramas como a de Aquaman e dos Gaviões Negros, Geoff
Johns e Peter Tomasi conseguem unir uma série de tramas
sem muito apego como as de Desafiador/Rapina & Columba,
J'Onn J'Ozz e especialmente a péssima trama de Nuclear,
que só serviu para matar – de novo! - o professor Stein!
No fim a bateria estava
escolhendo um campeão para salvar a Terra. Escolheu Alec Holland,
ao custo da vida do Desafiador (eu escrevi que ele morreria de
novo!).
Veja bem, quem foi o
escolhido foi Alec Holland, não o Monstro do Pântano. Tem
uma grande diferença aí (leia Lição de Anatomia na Coleção
DC 75 anos e descobrirá qual).
Ao final alguns
personagens estão prontos para um reinício, ou seja, novas séries.
Infelizmente aconteceu o reboot conhecido como Os Novos 52
e uma coisa atropelou a outra.
O dia mais claro é
lento, chegando a ser cansativo. Sua conclusão não é satisfatória
e a reintrodução de Alec Holland, de um novo Monstro do Pântano e
de John Constantine no DCU não chega a surpreender. A editora
tem necessidade de explorar suas marcas ao máximo para obter o maior
lucro possível.
Se serve de consolo ao
fato de Constantine estar em uma versão da Liga da Justiça
(o quê?!), pelo menos a série do Monstro do Pântano é bastante
elogiada e poderá (não estou dizendo que vai) permitir o interesse
para a impressão dos encadernados da fase de Alan Moore em
The Saga of Swamp Thing.
De qualquer modo
existem dois Constantines: um na série Hellblazer e outro em
no universo Os Novos 52. E eu gosto do visual clássico: terno
completo, sobretudo e o rosto do Sting.
Termina mais um evento
da DC Comics que não chega a lugar algum. Mas lembre-se: se leitores
gostassem que as séries tivessem real continuidade Peter Parker
estaria casado com Gwen Stacy e já teria filhos.