Lançamento: Superman #108

 Superman completa setecentos números nos EUA e a DC faz um epílogo para a trama de James Robinson, mas o foco da edição é um prólogo para o arco Solo de J.M. Straczynski. Infelizmente nos enchem com a descessária história de um encontro entre Superman e Robin – poxa não tem uma história na série Legends of the DC Universe que já trabalhou com a trama?

Descartada a história de Dan Jurgens e lida a história de Robinson vamos com fome na trama do autor de Babylon 5, Superman: Terra Um e Esquadrão Supremo. Superman novamente questiona seu papel e passa a andar pelos EUA, dai o nome do arco “Solo”, uma referência ao fato que o herói estaria buscando sua ligação com o mundo e em seguida renová-la. 

Acho a ideia limitada especialmente para quem já leu material como o próprio Esquadrão Supremo do autor, mas de imediato funciona. 

A arte de Eddy Barrows cai bem no herói e tem vários momentos de formato widescreen, lembrando uma tela de cinema.

Não é uma redescoberta surpreendente do Superman, mas uma premissa interessante para narrar algumas histórias, o quê pode ser exatamente o problema do arco. 

Após o impacto inicial os leitores terão paciência para esperar uma conclusão ou evento mais semelhante àquilo que estão acostumados?