O corpo de Robb Stark sendo exibido com a cabeça de seu lobo |
Este é o último
episódio da terceira temporada da série de TV Game of Thrones,
que adapta a primeira metade do livro A tormenta de espadas.
O episódio é corrido e
aproveita bem as 1h 04min de duração começando por uma capitulação
da temporada.
A história começa nas
Gêmeas, estabelecendo a identidade do “garoto” que tortura Theon
Greyjoy. Ele é filho bastardo de Roose Bolton, conforme o
próprio pai revela para Lorde Frey. Ao mesmo tempo o pai e a
irmã de Theon recebem seu pênis em uma caixa. Balon renega
assistência ao filho, mas sua irmã decide resgatá-lo e para tanto
parte com uma tripulação. Confirma-se que Brynder Tully, o Peixe
Negro, sobreviveu ao Casamento
Vermelho e
fugiu (no episódio anterior há uma sequência em que ele pede para
ir ao banheiro).
Arya Stark,
abalada com os eventos e com a visão do ritual macabro de exposição
do corpo de Robb com a cabeça de seu lobo, encontra soldados
vangloriando-se de terem colaborado e os mata friamente com o auxílio
do Cão. Sem amarras em Westeros a garota usa a moeda que recebeu na
temporada anterior, lembrando-se da oportunidade de sair daquele
país.
Uma reunião do Pequeno
Conselho leva a notícia da morte de Robb e sua mãe a Porto
Real, assim como o pagamento à Bolton pelo feito, agora ele
oficialmente é o “Protetor do Norte” e rapidamente se constata
que Winterfell continua em ruínas. Joffrey Baratheon
excitado com a notícia fala em servir a cabeça de Robb à Sansa!
Evidentemente Tyrion
Lannister se indispõe com Joffrey – que conta com o
apoio do Grande Meistre Pycelle, razoavelmente apagado por
toda a temporada – e a questão só é freada por Tywin
Lannister, avô de Joffrey e sua Mão. Em
particular, novamente Tywin cobra de Tyrion a obrigação de
engravidar Sansa, para quem o pequeno Lannister tem profunda simpatia
mas nenhum desejo. Shae toma um papel mais ativo ao rejeitar
uma oferta de Varys para ir-se. Claro que isto mais difícil imaginar
como se dará o rompimento definitivo entre Tyrion/Shae.
Sam e Gilly
encontram-se com Bran Stark e seu grupo. Apesar dos pedidos do
patrulheiro, o grupo decide continuar sua jornada para além da
muralha. Sam revela entender o que matou o “outro” (um white
walker). Não demora muito para o gorducho chegar ao Castelo
Negro e explicar-se ao meistre Aemon, pedir asilo para
Gilly e enviar uma carta para todos os “reis” de Westeros,
avisando-os do perigo além da muralha, dos ataque dos “outros” e
da necessidade de união para enfrentá-los.
A trama envolvendo Davos,
Melisandre, Stannis
e Gendry é determinante para o episódio e futuro. Davos
aprende a ler com a filha de seu rei e descobre a carta dos
patrulheiros. Sabendo que Melisandre deseja queimar Gendry,
especialmente por que Stannis vincula a morte de Robb ao feitiço
executado, Davos comete alta traição e liberta o garoto –
entregando-lhe um bote e indicando como chegar a Porto Real.
Davos é capturado e
condenado a morrer queimado pelo próprio Stannins, mas ao mostrar a
carta dos patrulheiros, que é analisada nas chamas por Melisandre e
a bruxa confirma, a contragosto, que o senhor da luz quer que Stannis
auxilie na questão e que Davos deverá continuar vivo.
O futuro de Gendry fica
todo em aberto.
Jon Snow após um
breve encontro com Ygritte em que ela o faz de alvo para suas
flechas, chega à Castelo Negro desmaiado e quase em vida. Um
diálogo anterior, perdido no episódio, confirma que somente Sam
havia sobrevivido à expedição além da muralha.
A situação de Jon Snow
na série vai se definir a partir do que ele falar e que como seus
inimigos na Patrulha interpretarão suas palavras. Digamos que uma
história que comece com “Eu
matei Qorin Meia-Mão e me infiltrei nos selvagens” não
seja exatamente o quê eles querem ouvir. Ou talvez seja...
Jaime Lannister e
Brienne de Tarth finalmente chegam em Porto Real, sendo
tratados como mendigos. Imediatamente Jaime procura sua amada irmã
Cersei.
Daenerys é adorada pelos
escravos que libertou, que a consideram a “mãe” (Mhysa, o nome
do episódio).