VEEP
é protagonizado pela vice-presidente Selina Meyer,
interpretada com inteligência por Julia Louis-Dreyfus
(Seinfeld, The New Adventures of Old Christine)
e em um estilo deliciosamente semelhante ao The Office
britânico mostra o dia a dia da VP e seus assessores. É
interessante e não tem a claque – o som da risada – para obrigar
a você entender a piada sem graça e rir naquele momento.
No
primeiro episódio a VP inicia um ataque à indústria do plástico e
para não irritar a indústria do petróleo, do qual o plástico é
um derivado, tem um discurso sumariamente cortado pelo assessor do
presidente.
É
impossível não salivar pelo próximo episódio depois de ver um
preview onde, diante da notícia da ausência do presidente,
Selina não consegue conter o contentamento, ao mesmo tempo em que
procura não parecer muito feliz.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaR0MXb4SKxZB1_pqG7RG7qX-bX9xQtG_RdjkktLZ8FBjtE3DB67lQApqdMyHalfjmaEB95B0Ni0fniF91fElGu1Af31zprPIEbHLPUOs5aHP5dWDAdDZouTzUgp71A3pLpd7ECT_79XWD/s400/GIRLS.jpg)
Girls
não tem vergonha de soar semelhante à Sex and the City
– série sobre um quarteto de balzaquianas glamourosas em Nova
Iorque – e não corre do quarteto de personagens centrais lideradas
por Hannah e todas com cerca de vinte e poucos anos. Mas não há
glamour, seja no ar de constante preocupação com o aluguel e
dependência financeira, seja na forma em que os casais são
retratados: uma amiga tem um namorado pegajoso a que evita e Hannah
tem um ficante que só pensa em sexo e na autossatisfação e
protagoniza uma das cenas de sexo menos glamourosas da TV, ela
querendo conversar e extravasar suas neuroses e ele preocupado em
comê-la o mais rapidamente possível.
Juntas
a séries podem dar um ar de inteligente às noites de segunda.