Kennedy está
concorrendo com Nixon. A Lucky Strike começa a ter
problemas com os primeiros relatórios que relacionam câncer com
cigarros. Negros não passam de ascensoristas e homens da limpeza e
mulheres usam o emprego apenas como uma escada para encontrar um
esposo. A homossexualidade é um segredo terrível que deve ser
escondido a todo custo.
A série situada em
Manhattan, Nova Iorque (EUA) mostra o dia a dia da agência de
criação de propaganda Sterling-Cooper, centrando-se na
figura de Don Draper, um homem que se fez após uma
experiência na guerra, mas tem um passado e origem misteriosos.
Draper tem um casamento com a bela e artificial Betty, é infiel, pressionado no trabalho e esconde uma troca de identidade durante a Guerra da Coreia, quando assumiu a identidade de seu tenente para esconder sua origem humilde: filho de uma prostituta, foi levado pelo pai para ser criado pela esposa, mas o homem morre e ele é criado pelo segundo marido da mulher.
Draper tem um casamento com a bela e artificial Betty, é infiel, pressionado no trabalho e esconde uma troca de identidade durante a Guerra da Coreia, quando assumiu a identidade de seu tenente para esconder sua origem humilde: filho de uma prostituta, foi levado pelo pai para ser criado pela esposa, mas o homem morre e ele é criado pelo segundo marido da mulher.
Como personagens
secundários dividem a atenção Peggy Olson, uma secretária
competente que torna-se redatora da agência de publicidade graças
unicamente à suas qualidades, e Peter Campbell, um inseguro
executivo em início de carreira, casado por uma herdeira rica.
Campbell sofre com as expectativas financeiras da esposa e a falta de oportunidades de crescimento na agência. Um encontro entre ele e Peggy resulta numa gravidez para a redatora, que não é percebida (ela tomava anticoncepcionais e não teve enjôo).
Durante o feriado de Ação de Graças a secretária é surpreendida por um trabalho de parto e a criança é criada por sua mãe e irmã na segunda temporada. Campbell e todos desconhecem a gravidez e a existência do bebê.
Campbell sofre com as expectativas financeiras da esposa e a falta de oportunidades de crescimento na agência. Um encontro entre ele e Peggy resulta numa gravidez para a redatora, que não é percebida (ela tomava anticoncepcionais e não teve enjôo).
Durante o feriado de Ação de Graças a secretária é surpreendida por um trabalho de parto e a criança é criada por sua mãe e irmã na segunda temporada. Campbell e todos desconhecem a gravidez e a existência do bebê.
[Crítica]
Com treze episódios e
exibida nos EUA pela AMC (mesma emissora de Breaking
Bad e The Walking Dead), Mad Men – cujo
título é uma referência aos publicitários loucos (mad) da
Madisson Avenue a primeira
temporada foi ao ar em 2.007 e serve como introdução aos
personagens e suas motivações.
Com excelente recriação
de época e contextualização adequada da condição das mulheres e
dos negros naquele momento da história americana, Mad Men
impressiona não somente por mostrar o processo canalha de criação
da publicidade, mas por apresentar personagens críveis que estão no
jogo para ganhar.
Criada por Matthew
Weiner, um dos roteiristas de The Sopranos, Mad Men
retornou ao Brasil na segunda última (23/04/12) para a quinta
temporada no canal por assinatura HBO, agora com um plano para
produção de um total de sete temporadas, após uma difícil
negociação entre Weiner e o canal AMC.
Amorais,
auto-destrutivos, ambiciosos e a um passo do limite a série mostra
um aglomerado de pessoas buscando o sucesso profissional e financeiro
deixando para trás suas vidas pessoais, em um momento de
transformação da sociedade americana. De narrativa lenta, adequada
ao tom do show, Mad Men é um espetáculo de deterioração do ser
humano que delicia o espectador. Há um certo sadismo deste último,
o mesmo que se evidencia quando do acompanhar das séries Breaking
Bad, The Sopranos ou nos quadrinhos Scalped (Escalpo,
publicado em Vertigo da Panini Comics): sabemos que os personagens
invariavelmente irão sofrer – ou fazer sofrer – muito, mas
queremos ver o processo de “cozimento”.