Há alguns dias, pouco antes do lançamento oficial do filme Captain America (2011), encontrei esta simpática edição em capa dura. Ela faz parte de uma série em capa dura da Panini que apresentou os personagens Marvel em história com pouco compromisso com a cronologia.
Na trama um soldado em campo de batalha tem lapsos onde incorpora o “espírito” do Capitão América que está definhando em um laboratório. Apontando um novo poder, o velho herói inspira o soldado, o quê ora lhe dá poderes e reflexos extraordinários, ora simplesmente inspira-lhe para fazer atos grandiosos. O soldado à vezes conversa com o Capitão o quê é tido como síndromes de guerra e loucura parcial, sugerindo ao leitor outras interpretações.
O texto de David Morrell e a arte de Mitch Breitweiser não fazem feito, mas realmente esta inspiração já foi melhor trabalhada com personagens como Tio Sam. A apresentação da série, com seis histórias (cerca de 130 páginas) com capa dura por R$ 22,90 é um acerto da Panini, que costuma afastar o público das obras de capa dura em função do preço; vide os casos de Crises em Múltiplas Terras, LJA de Grant Morrison e Starman de James Robinson, todos em capa dura, mas com preço que afasta o leitor.
A solução da série, ou seja, a escolha do título é um tanto simplista, mas funciona graças ao clima de saudosismo que a arte provoca e o afastamento da cronologia padrão da Marvel Comics.
Uma boa dica.