Stephen
King é um hábil escritor. Li em três oportunidades “O
cemitério”, todas a mesma edição de antiga editora “Círculo
do Livro”, a primeira com 13 ou 14 anos com um empréstimo de uma
amiga que me apresentou a editora e suas características e meses
depois em agosto de 1990 eu li novamente após adquirir o livro, pois pretendia comprar toda
a obra do autor que, até aquele momento já havia lido “Carrie”,
“O Iluminado”, “A hora do vampiro” (Salem’s
Lot) e “Sombras da noite”. Confesso que não avancei
muito e nem sei bem o porquê, já que continuo a admirar a escrita
de King me é muito simpática.
Não há uma gota de cansaço na escrita. A cada vez que Louis vai na casa de Jud Crandall, o octogenário vizinho, ficamos na expectativa de alguma narrativa do passado que confirme nossas suspeitas das coisas que ocorreram no antigo cemitério mic mac e elas vem, no tempo certo.
Nesta terceira leitura eu percebi que posso fazer uma narrativa totalmente nova do romance. E minha releitura se sustentou sob esta perspectiva. Uma criatura que surgiu do canibalismo dos mic mac, chamado vendigo, em talvez você conheça grafado de outra maneira, tentou diversas vezes reencarnar e seus poderes sobrenaturais manipulam os eventos e personagem para que seus interesses seus alcançados. Em várias passagens é possível sentir um medo genuíno das coisas que não compreendemos e estão nos manipulando.
Excelente.
Em tempo: Ludlow é vizinha de Bangor e próxima de Jerusalém.
