Minha trama preferida da
fase de John Byrne foi a trama da gritadora Banshee
Prateada, ainda (talvez) que fosse unicamente pelo visual preto &
branco da vilã. Sua história seguia um padrão de narrativa dos
anos 1970/80: a trama não tinha um início, meio e fim formal e
linear como depois de 1.992 tornou padrão na indústria; mas sim,
uma apresentação, e se fizesse sucesso um retorno (e retorno, e
retorno, e retorno) até que terminasse a trama.
John Byrne como se sabe,
não encerrou a narrativa. Abandonou a série do Superman na
edição #22 e retornou para a Marvel Comics, mas a
história foi contada com habilidade por Roger Stern (amigo de
longa data de Byrne), Mike Mignola e P. Craig Russell.
Não sei se fiquei
impressionado com a arte da dupla de Gotham by Gaslight, 1889,
sou se algum resquício do primeiro Highlander ainda estavam
impregnado em mim, mas Curse of the Banshee foi minha história
preferida do Superman durante anos. Talvez seja o terreno místico da
trama, o quê faria um herói como o último kryptoniano ficar
completamente deslocado, mas com a arte de Mignola os elementos se
casavam de forma adequada – o quê certamente não aconteceria com
um artista como Kerry Gammill, o substituto oficial de Byrne
na arte.
Desde sua primeira
aparição a Banshee estava em busca de um livro. O livro foi
encontrado por Batman que o entrega ao Superman, percebendo
que misticamente ele acrescenta novas páginas. Assim o herói ruma
para o Castelo Broen (entre Escócia e Irlanda) do Clã
McDougal onde estão Lois Lane e Jimmy Olsen, a
vilã e seus familiares e a conclusão da trama.
Minha estima pela
história é principalmente pelo fato de que história místicas e
sombrias podem funcionar com o Superman desde que haja uma verdadeira
história para contar.