A marca
“Sherlock Holmes” pertence a uma empresa e esta negocia seu
produto com quem quiser.
Durante o
anos 1990 havia um “contrato não escrito” entre a Marvel
e Frank Miller. Neste entendimento só o autor poderia
escrever histórias de Elektra. A Marvel, claro, não cumpriu,
até porque o autor havia abandonado o personagem Demolidor
após a conclusão do arco “Born again” o que causou um
mal estar.
Já DC
Comics reagiu bem quando Neil Gaiman disse que não iria
escrever histórias de Sandman, cancelou a série e passou a
publicar somente os encadernados dos arcos. Mas passou a usar seu
nome como consultor de várias séries derivadas. Nem todas de
qualidade. E tem a paciência das grandes empresas para esperar o
momento certo em que um autor irá produzir novas histórias do
personagem (aviso: não há sequer rumor que Sandman seria escrito
por outro autor no momento, ok?) (aviso 2: mas que acontecerá,
acontecerá).
O problema
Before Watchmen, um prelúdio para um livro tido como perfeito
para muitos fãs, começa no fato que Watchmen é uma marca da
DC Comics que pertence ao conglomerado de comunicação AOL-Time
Warner e apesar do livro continuar a render dividendos seja na
reimpressão contínua nos últimos 25 anos, seja na forma de um
filme, a empresa quer mais.