O certo é
que Moore acreditava que teria os direitos sobre a obra, mas a
editora apresentou uma cláusula que mostrava que havia um
pré-requisito a ser seguido. Aparentemente o escritor só seria o
dono do copyright quando a editora deixasse de publicar a
obra. Isso nunca aconteceu porque surgiu o mercado dos encadernados e
continuamente o encadernado de Watchmen está entre os mais vendidos.
Há alguns anos a editora imprimiu 1 milhão de cópias, mais ou
menos na época do filme, que continuam a serem vendidas via comic
shops e loja on line. Na época, o livro de Alan Moore & Dave
Gibbons já tinha 20 anos de lançado e já era uma obra de
referência da 9ª arte em qualquer lista que se preze.
No Brasil
a série foi publicada em seis partes pela Editora Abril, que
depois encadernou. Anos depois republicou em 12 partes. A Via
Lettera publicou a série em quatro partes e finalmente a Panini
publicou em formato definitivo, ao qual, inclusive fez uma segunda
edição. Ninguém faz segunda edição de uma obra que não vende.
Ainda que
a DC Comics tenha ganho Watchmen de Moore num detalhe
técnico-jurídico, a obra pertence ao conglomerado e não mais ao
autor.
É triste,
mas o autor já havia dado por encerrado o assunto em diversos
momentos. Quem retorna ao incômodo são os fãs e não exatamente
Moore.