Os mortos e os ágeis

Todos começam por algum lugar nalgum dia. Quando comecei no software livre/código aberto (SL/CA) imaginei de forma pudica que as empresas abrissem o código para usar o conhecimento geral e melhorá-lo e depois fechassem-no novamente.

Talvez isto possa ocorrer de fato, mas é fundamental citar o papel da The Document Foundation. Veja em detalhes na revista BrOffice.org #15 (aqui) mas em síntese depois que a Oracle/Sun dificultou suas políticas para a constante melhoria do pacote OpenOffice.org (que tem sua versão nacional no BrOffice.org), a comunidade pegou o código e levou para outro projeto. Estagna o OpenOffice e surge o LibreOffice.

Nota-se que a decisão não foi impensada como seria “próprio” para pessoas ligadas à informática, acostumadas à mudanças rápidas e ágeis. Após várias tentativas de negociações de modo a estabelecer um cronograma – Sim! Programadores tem um! - a comunidade entendeu que a empresa tinha outras prioridades no momento.

Ganha a comunidade, que com isso ganha experiência, ganha a Oracle, se livra de pessoas que questionavam suas metodologias e ganham os usuários.

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Alguns compreendem que a linguagem JAVA talvez tenha que se libertar das amarras de sua empresa financiadora/proprietária para alcançar a condição máxima como linguagem padrão do SL/CA.

Outros compreendem simplesmente que o Python já faz isto!