Meses depois Thanos reapareceria em Captain Marvel # 25-26, 1º volume (A Saga de Thanos # 01, Editora Abril) onde o alienígena skrull Skragg é contratado para destroçar a mente de Mar-Vell, mas graças à interferência do Super-Skrull e do Coisa o plano não sai como o esperado.
Nesta edição Thanos já diz “(...) reconheço a Morte como única companheira” e já fica vinculado no imaginário como servo/amante daquela personificação da Morte que o acompanharia a partir de então.
Ao final da aventura o titã reverte a transformação de Mar-Vell em Rick Jones, de modo a conseguir a localização do Cubo Cósmico (Captain Marvel # 27).
O Cubo Cósmico é um artefato que concede poderes ilimitados ao seu dono, realizando todos os desejos deste e já foi utilizado, entre outros, pelo Caveira Vermelha.
Após conseguir seu intento, Thanos aprisiona Rick em Titã, até que o jovem é resgatado por Mentor e Eros, o deus do amor, irmão e antagonista de Thanos, uma verdadeira personificação da morte naquele pretenso panteão de homens-deuses. Eros ficaria mais conhecido por sua participação nos Vingadores na década seguinte, sob o nome Starfox.
A edição seguinte, Captain Marvel # 28 (A Saga de Thanos # 01), mostra a sede dos Vingadores sendo atacada pelo Controlador, também servo temporário de Thanos, enquanto Drax e Thanos degladiam-se pela posse do Cubo Cósmico. O vilão vence.
Na Terra, Mar-Vell confronta o Controlador que já derrotou todos os Vingadores e acaba aprisionado em escombros já revertido à Rick Jones, que não consegue trazer o Kree de volta!
Este é transportado para um cenário “cósmico” onde encontra um ser de grande poder e sabedoria chamado Eon que diz que irá transformar Mar-Vell em um antídoto universal contra Thanos.
Em Captain Marvel # 29, 1º volume (Heróis da TV # 11 – 1980 e A Saga de Thanos # 01), Mar-Vell ganha do estranho ser um dom chamado consciência cósmica e se torna uno com o universo. É aqui que, a partir desta edição sem a colaboração de Mike Friedrich nos argumentos, vemos a versão de Jim Starlin das lendas greco-romanas e de seu panteão de deuses. Vê-se a origem de Zeus que pode ou não ser o “Zeus” utilizado nas aventuras do personagem Hércules da Marvel Comics.
Descobrimos que este “Zeus” tinha um irmão pacifista chamado Alars, que logo foi expulso da cidade que habitavam, o Olimpo após uma experiência malsucedida do pai de ambos, Kronos, e que certamente seria repetida por Alars. Graças a esta experiência este Kronos fica uno com a matéria do universo – numa posição muito semelhante ao que seria convencionado ao personagem Eternidade, que ficaria mais conhecido.
Alars vagaria pelas estrelas até o satélite de Saturno conhecido como Titã, onde encontrou Sui-San, uma jovem sobrevivente do holocausto daquela civilização, e assumindo o nome de Mentor criou uma terra de beleza, paz e sabedoria e teve dois filhos relevantes: Eros e Thanos.
No entanto, em What if... # 25 – 1980 (Capitão América # 135, Editora Abril – ago/1990) a origem de Alars/Mentor recebe um reboot e seu irmão, originalmente Zeus vira Zuras, a cidade, originalmente o Olimpo vira Titanus e, o povo, certamente o deuses do Olimpo tornou-se Os Eternos, personagem criados pelo mestre Jack Kirby para a Marvel Comics e cuja série foi profundamente marcada pelos temas do livro “Eram os deuses astronautas?” do alemão Erick Von Daniken.
Depois de enfrentar seu lado negro, Mar-Vell tem o controle da consciência cósmica e re-estabelece o contato com Jones. A edição seguinte, Captain Marvel # 30 (Heróis da TV # 12, A Saga de Thanos # 01) traz a revanche de Mar-Vell contra o Controlador.