Considerando Batman e seu universo ficcional algo crível, o mais correto seria realmente ele ter parceiros. Não exatamente meninos em uniformes rosas, verde e amarelo, mas sim meninos e em alguns casos meninas!
Batman um dia vai morrer e deverá ser substituído por um soldado seu, com treinamento qualificado e os acessos necessários para substituí-lo.
Seja por burrice minha ou conformismo pequeno burguês diante do que se lê, só percebi isto ao ler KURT BUSIEK'S Astro City volume 2. Mas ao ver que todas as pessoas viram a cara para o homem-morcego de Gotham City ter um garoto como soldado eu percebo que nem todas imaginam a real utilidade do menino-prodígio e de todos os ajudantes de Batman.
Infelizmente a DC Comics confunde seus leitores. Batman é sozinho e não quer ajuda para patrulhar Gotham City!
Ridículo!
Se existisse realmente, Batman teria que reforçar o mito em torno de si. Aparições repentinas, demonstrações de poderes sobrenaturais, estar em vários lugares ao mesmo tempo, tudo milimetricamente calculado para gerar mais temor nos criminosos.
Quando penso em Batman visualmente lembro da rápida passagem dele em Orquídea Negra (Gaiman & McKean): um ser em sombras, impossível de ser visto, de ser medido, de ser definido.
Não vou discutir a moralidade de se levar um garoto para combater criminosos, vou sugerir que os leitores deveriam ver a relação Batman & Robin como um vigilante treinando impiedosamente um garoto para substituí-lo. Se, durante o treinamento o garoto perder parte da infância e adolescência paciência. Pelo menos Batman terá garantido a próxima geração.