
Drácula saiu de moda há muito tempo. Mas, assim como quadrinhos com versões femininas de personagens e quadrinhos com personagens negros, voltou à moda.
Uma pausa: Luke Cage de hoje é realmente um personagem e não um estereotipo.

Na TV temos a boa True Blood (HBO) e a Vampiries Diaries (Warner Channell), além da boa, mas cancelada, Moonlight e eventuais episódios em Supernatural.
Correndo por fora há a contratação de roteiristas e atores para uma nova versão de Fright Night, comédia de terror de 1.985 sobre um adolescente que acredita que seu vizinho é um vampiro. Assim como os zumbis voltaram, logo teremos uma avalanche de filmes de cinema com vampiros.
Diante de um quadro tão promissor, a Marvel decidiu reestruturar seu universo de sugadores de sangue. A reestruturação inicia em “The Death of Dracula” e vai colocar os personagens em rota de colisão com os mutantes da editora.

A Marvel deseja, é claro, atrair os leitores da série de livros Eclipse e parece pelas páginas divulgadas que irá fazer tramas que lembrem o contexto da série de RPG Vampiro: A máscara, ou seja, vampiros separados em clãs com características próprias e hábitos distintos, misture a isto o padrão de super-herói com a escolha de uma tribo para se tornar a “tribo boa” versus a “tribo ruim” e poderemos ter alguma ação, violência e muitas cópias de revistas vendidas.
Veremos no que vai dar.