Sociedade da Justiça da América em Adventure Comics, I: Only Legends Live Forever

A partir de janeiro/fevereiro de 1.979 (data de capa) e após o cancelamento da série All-Star Comics, a Sociedade da Justiça da América migrou para Adventure Comics #461, agora uma revista de 68 páginas sem propagandas e trazendo histórias de Flash, Mulher-Maravilha, Desafiador, Aquaman e da equipe.

O primeiro arco é “Only Legends Live Forever” ou “Death of Batman” escrito por Paul Levitz e com arte de Joe Staton. Na história, já publicada no Brasil pela EBAL (veja aqui a resenha do Universohq), Bill Jensen um criminoso cuja prisão permitiu a ascensão de Bruce Wayne para o cargo de comissário retorna a Gotham City com poderes que permitiu emitir rajadas e fazer criaturas e deseja vingança contra o atual comissário. Bruce se apresenta e Jensen conseque sobrepujar a equipe, obrigando ao velho comissário vestir novamente o uniforme de homem-morcego – que ele abandonou após a morte da esposa, veja aqui – e tentar derrotá-lo.

No processo, mesmo derrotando-o, Batman morre!

Caçadora e Robin decidem que continuaram com suas identidades individuais, sem buscar substituir a figura de Batman e a conclusão da trama traz o mago Fredric Vaux que forneceu os poderes à Jensen e tinha contato com poderes místicos maiores.

Visualmente Vaux é semelhante à Diablo (vilão do Quarteto Fantástico da Marvel Comics) e ainda usa como auxiliares elementais – algo muito constante com o vilão da família fantástica.


A trama não se sustenta. Típica dos anos 1.970, mostra os jovens da equipe (Robin, Caçadora e Poderosa) de um lado e os experientes de outro. Mostra a morte de Wayne/Batman como um ritual de passagem ao qual todo o integrante da bat-família tem de passar e reduz o sacrifício de Wayne ao início de um feiticeiro para que Vaux ganhasse mais poderes. Talvez a coisa mais significativa seja o fato que após derrotar o feiticeiro Sr Destino manipula a memória coletiva: as pessoas acreditam que Wayne se sacrificou e morreu nas mãos de Jensen, sem jamais saberem de sua identidade secreta.

Na história da edição seguinte Pantera acredita estar sobrando e abandona a equipe. Apesar de várias tramas em que o Pantera era trabalhado para ser um equivalente de Wolverine, o tipo solitário, mais velho e experiente, Levitz prefere dar a ele uma história solo e deixar a equipe nas mãos dos jovens.