A principal notícia da edição é que Justice League of America terá um arco publicado em uma edição “anual” em agosto. A Panini utiliza o mesmo padrão em Superman e Batman (este terá o segundo anual).
É uma estratégia que visa corrigir o erro que foi a revolu$ão Panini, no sentido de havia várias histórias para publicar e a diminuição de páginas não foi programada com antecedência. Em termos é como se Superman, Batman e Liga da Justiça continuassem com 100 páginas pelo menos durante o primeiro semestre da mudança.
A culpa realmente não é da Panini, mas sim do momento em que escolheram a mudança. As histórias neste momento estão muito interligadas.
Justice League: Cry for Justice #01 (set/2009) de James Robinson e Mauro Cascioli mostra Hal Jordan e Oliver Queen fazendo um racha na Liga da Justiça para formarem uma equipe que não aguardasse a ação dos criminosos e sim frustrasse os planos antes de ocorrerem.
A capa dupla mostra que a versão radical da Liga será composta por Lanterna Verde, Arqueiro Verde, Elektron, Supergirl, Congorilla, Capitão Marvel Jr, Starman e Batwoman.
A primeira edição convence. Heróis estão insatisfeitos e a criminalidade está em ascensão. Pistas apontam para o vilão Prometheus, vilão da fase da Liga da Justiça na mãos de Grant Morrison.
Porém o discurso de heróis mais radicais foi tentado tantas vezes que não acho mais viável.
Veremos. Nos EUA a série foi muito criticada.
Justice Society of America volume 3 #23 inicia o arco Entre a Pedra e o Inferno por Geoff Johns & Jerry Ordway, J. Ordway e Bob Wiacek. O arco tem três partes e irá até o número 25. O vigéssimo sexto é a última história de Geoff Johns para a equipe, e as edições 27 e 28 trazem um pequeno arco em fill-in do Ordway.
Depois de meses procurando Ísis – a quem acredita estar morta, mas indícios mostravam outras informações – Adão Negro a encontra e vinga-se de Felix Fausto. A vingança também se estende ao Capitão Marvel (Billy Batson), atualmente ocupando o lugar de Mago.
Adão usa com ele a mesma magia que o menino havia usando com final de "52/3ª Guerra Mundial": altera as palavras para ter acesso ao poder dos deuses.
Se, por um lado a história decepciona por apenas restaurar o status quo da série Capitão Marvel, por outro é um oportunidade de ver novamente Ordway, que havia sido o responsável por The power of SHAZAM! – uma série do Capitão Marvel da década de 1.990 – cuidar dos personagens.
É também uma oportunidade de que se corrija algumas mudanças da época de Crise Infinita. Alguns diriam que a mudanças como a morte do Mago Shazam e a escolha de Billy para novo mago foram boas alterações, outros acreditam que não se deve fazer muita mudança na série do Capitão Marvel.
Para terminar a edição Flash Rebirth #01 de Geoff Johns & Ethan Van Sciver. Barry está de volta e os amigos que prepararam festas de recepção lembram-se de alguns momentos, enquanto o próprio está com a síndrome do não perder tempo. Savitar, um dos velocistas da DC morre ao acessar a força de aceleração e é inserido mais alguns detalhes do passado de Allen mostrando que seu pai pode ter assassinado sua mãe, o quê o influenciou para o que o motivou para a “investigação de cenas de crimes” – tão em moda na TV recentemente.
Meio parada e com um sentimento palpável de crescendo, sempre aguardando uma bomba para explodir. Barry Allen, o segundo e mais conhecido Flash está de volta e a série trata de seu posicionamento no universo de heróis, mas ainda tem muito água para rolar por aqui.