
Edição boa, preço atrativo (cinco histórias por R$ 9,90), mas deixa claro a tentativa da Panini em ser abrangente.
Hellblazer é de sete anos atrás, A Tessalíada idem e Lugar nenhum já tem quatro anos. A editora faz um título que une o melhor atualmente no selo e algo representativo do passado imediato. Eu apostaria em tirar as séries Neverwhere e Tessalíada e substituir definitivamente por Y e Fábulas, evitando os encadernados, permitindo que as tramas sejam absorvidas aos poucos. Já Hellblazer procuraria um ponto mais recente na cronologia e estudaria o material anterior para encadernados.

Além da distribuição nacional de Novos Titãs e Lanterna Verde que já havíamos comentado na semana passada (veja aqui), temos ainda Os Poderosos Vingadores com o início de Reinado Sombrio com New Avengers #48 de Brian Michael Bendis, Billy Tan e Matt Banning; Captain America volume 5 #45 de Ed Brubacker, Luke Ross & Butch Guice e Rick Magyar, Mark Pennington e Guice e Thor volume 3 #11 e 12 de J. Michael Straczynski, Olivier Coipel e Mark Morales, Danny Miki e Andy Lanning.

Nos EUA tivemos Green Lantern # 49 e Blackest Night # 06. Na série do Lanterna Verde o nosso amigo John Stewart – abobado que só – sabendo que os mortos estão voltando vai ao recém reconstruído planeta Xanshi, que ele foi um dos responsáveis indiretos pela destruição (em Odisséia Cósmica). Uma história de suporte mostra a origem de Nekron, vilão da série.
Na série principal um intervalo com muito falatório e anéis negros voando a torto e a direito. Ganthet cria anéis emergenciais de todas as tropas – afinal usam tecnologia oana – e convoca alguns membros inusitados para usá-los.
Nota-se que este tipo de formato (7 ou 8 partes), sempre gera uma edição próxima ao final cheia de splash pages e sem muito conteúdo, que poderia funcionar perfeitamente ligada a uma outra edição. Apesar disto a arte de Ivan Reis está belíssima, ainda que tenha muitos auxiliares para cumprir o prazo.