Com bela capa de Alex Ross, mas que tem pouca relação com o conteúdo temos uma boa edição de Liga da Justiça.
Dwyane McDuffie não convence com suas tramas envolvendo o deus-aranha Anansi e Vixen e Homem-Animal, que por sinal ainda vai terminar na próxima edição, mas a parte da vingança de Tornado Vermelho contra Professor Ivo salva a história.
Gail Simone escreve um arco intermediário da Mulher Maravilha onde a heroína enfrenta a Rainha Tsaritsa, a rainha má de todos os contos de fadas, que está influenciando uma produção cinematográfica que narra a história de Diana. Apesar de criada num arco de Liga da Justiça, nunca pensei que veria a vilã novamente. Ela, no entanto, resiste. Apareceu numa história do Superman e agora navega nesta fase que parece ressaltar o aspecto das lendas, misticismo, terras distantes e outros na atual série Wonder Woman.
Foi noticiado que Dan Didio tem intenção de recuperar a numeração original da primeira série Wonder Woman, mais o montante da segunda série e da atual terceira na edição que somadas as séries totalizaria 600 números!
Didio disse que o fará se receber, no mínimo, 600 cartões postais pedindo.
Sociedade da Justiça aparece com duas histórias. A primeira, da edição #20 mostra o final do imbróglio da Poderosa que viajou para a Terra-2 disposta a encontrar sua dimensão natal e descobre que há uma Poderosa lá! As equipes de Terra distintas se chocam! Por Geoff Johns & Alex Ross, Dale Eaglesham & Jerry Ordway e Nathan Massengill & Bob Wiacek.
A segunda é da edição “Justice Society of America: Kingdom Come Special – Superman # 1”, com roteiro e arte de Alex Ross e narra a tentativa do Superman da Terra-22 de descobrir a razão de ter vindo para a Nova Terra. Aqui, ao impedir um ataque de terroristas ao Planeta Diário ele perde o controle e tenta buscar informações com a versão do Reverendo Norman McCay daqui, sem sucesso. O restante da edição mostra o herói contando para Lois como o Coringa matou a versão dela na Terra-22 e a promessa que fez de não romper os limites.
Boa história, acrescenta informações relevantes para a história do Superman e deixa claro que ele veio de durante os eventos da série “O reino do amanhã” (logo após a explosão da bomba atômica). Vale a pena ser lida.