Ao longo de dezenas de anos certamente eu não vi uma coleção de justificativas tão divertida em Perry Rhodan. Boa parte dos mistérios iniciais caem por terra nesta edição onde Alaska Saedelaere é levado preso por uma cópia de Kummerog - à qual chamaremos como ele de "Pele". Pele narra à Saedelaere os acontecimentos pregressos, enquanto o portador do ativador tenta se libertar.
Kummerog é membro do povo Cantrell, um povo considerado eticamente superior, e nascido mutante tem a habilidade de, ao trocar de pele, como é característico de seu povo, continuar a ter um elo mental com as peles abandonadas e escravizar pessoas que sejam aprisionadas por esta pele. Lá é o chefe dos assassinos de Broehnder e vive no planeta Escória onde tornou-se um mercenário cerca de 66 anos atrás.
Numa de sua andanças encontra o quarto enviado de Thoregon que lhe cede o acesso ao Arsenal dos Baolin-Nda de modo que transmita a mensagem de que uma grande ameaça se aproxima. Mas com uma agenda própria Kummerog vai ao arsenal para roubá-lo. Inadvertidamente o mercenário inicia um incêndio e no processo de se proteger ele se utiliza de uma das armas do Arsenal, um acelerador de tempo, para acelerar o tempo em um pequeno planeta e influenciar a vida que surgir dali - que teve como origem uma das mãos de Kummerog - para libertá-lo no futuro. O mercenário entra em hibernação por 66 anos enquanto no planeta se passa cerca de 370 milhões de anos que modo que a civilização tenha conhecimento científico suficiente para efetuar o plano inicial.
Ao final da narrativa, cerca de 21 dias, Alaska já está em domínio de "Pele" mas não há referência aos acontecimentos no Arsenal onde estavam Rhodan e Bell ou em Trokan.
Volume anterior: Perry Rhodan 1805: O arsenal do poder.
Volume seguinte: Perry Rhodan 1807: A pele do mal.