Com visual de série de
TV dos anos 1970/80, Agents of Shield tenta convencer ao
expectador que é integrado ao Universo Marvel ao oferecer uma
cena com Nick Fury (Samuel L. Jackson). Dentro do
episódio a cena parece os extras dos filmes de cinema: por pouco
você não vê.
O autor continua a
inserir um mistério da ressurreição de Phil Coulson de forma a
lembrar ao expectador que aconteceu algo na Batalha de Nova Iorque
e que o agente foi ferido. Da mesma maneira tenta estabelecer
mistérios para outros coadjuvantes, especialmente Melinda May,
e Skye, a hacker do episódio anterior parece
ser uma agente infiltrada. Seria uma agente da Maré Alta
apenas ou da Hidra?
Por sinal a Hidra é formalmente citada no episódio.
Ainda não vi diversão
real e apenas uma estrutura formal para contar as histórias e
apresentar os personagens e discordo completamente que um núcleo da
SHIELD fosse formado com tantos agentes sem experiência de campo.
Torna-se uma fórmula
grosseira para atrair e fidelizar o público jovem, mas não deixa de
ser uma maneira de aproveitar a grande quantidade de personagens de
menor importância da editora. Infelizmente a minha visão é menos
de as maravilhas espalhadas pelo mundo, sejam elas seres humanos ou
artefatos e mais uma temporada com uma macro-trama envolvendo ao
final um confronto direto com uma agência antagonista, papel que nos
quadrinhos cabe à Hidra.
Ser apenas um terreno
para exibir o freak of the week, humano ou artefato, me evoca
as duas primeiras temporadas de Smallville, ou seja, esta
missão já foi cumprida na TV.