Gaiman ressuscita a
ameaça dos Cybermen de Cyberiad, capazes de assimilar
humanos e fazer upgrades constantes, tornando-se virtualmente
invulneráveis – fãs de Star Trek reconhecerão o padrão
Borg nos vilões.
Na trama o Doutor
leva Clara e as crianças Angie e Artie para o
Mundo de Hedgewick, anteriormente um grande parque de
diversões intergaláctico, e agora um planeta abandonado e isolado
por ordem do Imperador. Mas lá, os cybermen evoluem a partir
de forma insetóides (cybermites) e dominam alguns exemplares
de cybermen em exposição no parque, assim como as crianças e o
cérebro do Doutor!
Surge o Cyber-Planejador
que passa a duelar no xadrez com o Doutor por seus dados armazenados
em seu cérebro – informações vitais dos Lordes do Tempo.
A tensão cresce ao se
descobrir que há três milhões de cybermen nos porões do planeta,
e que a única solução talvez seja a destruição definitiva da
base, algo que já foi feito antes com a galáxia de Tiberion,
onde esteve localizado o mundo natal da raça de conquistadores.
[Crítica]
O episódio consegue ser
poético ao tratar o tema das responsabilidades totais: o Imperador
tomou uma decisão que permitiu vencer a guerra, mas isso lhe custou
a paz. Para tanto ele se isolou. O restante é a canastrice padrão
de Matt Smith interpretando o Doutor e uma versão contaminada
dele chamada Sr. Cleaver/Cyber-Planejador.