“Afora o analfabetismo puro e simples, o INAF (Indicador
de Alfabetismo Funcional) considera três níveis de alfabetização:
a rudimentar, a básica e a plena. A
rudimentar é a que permite ler um anúncio e operar com pequenas
quantias; a básica, a que possibilita ler textos mais longos
e vencer operações com as que envolvem proporções; a plena,
a que contempla os níveis mais altos de análise de textos e de
operações matemáticas.
(…)
Também é desanimadora a constatação de que, mesmo entre os
portadores de diploma universitário, há carências na
alfabetização. Trinta e oito por cento deles não alcançam o nível
de alfabetização plena. Tal constatação põe por terra o
argumento de que o mar de faculdades mambembes espalhado pelo país
cumpriria ao menos o papel de suprir as deficiências escolares
anteriores do aluno”.
(Roberto Pompeu de Toledo, VEJA edição nº 2.279, 25 de julho de
2012)
Aqui
a educação e o diploma universitário é apenas um detalhe, mas nos
EUA nem mesmo a desesperada Yahoo!, um outrora famoso site de
buscas na internet, aceita presidentes mentirosos. Há alguns dias o
CEO Scott Thompson, contratado à peso de ouro para
reestruturar a empresa e reposicioná-la no mercado, foi demitido
após 130 dias de contratado porque se verificou que em seu currículo
havia escrito que graduou-se em ciência da computação, quando, na
verdade, se formou em contabilidade.
Em
terras tupiniquins seria um deslise menor do “chefe” e alguém
apenas iria corrigir o currículo, se tanto.