No
episódio Tyrion Lanninster (o Duende) retorna à Porto
Real para ser a Mão do Rei de Joffrey Baratheon,
apenas interinamente, enquanto seu pai guerreia com os nortenhos.
Cersei Lanninster, irmã de Tyrion, viúva do Rei Robert
Baratheon, mãe de Joffrey e rainha regente não aprova a ideia,
pois não acredita na habilidade de seu irmão, além de ter planos
próprios que a presença dele pode atrapalhar.
Diante do
boato lançado por Stannis Baratheon (irmão de Robert e
cunhado de Cersei) de que os filhos de Cersei são frutos de um
relacionamento incestuoso entre ela e seu irmão gêmeo Jaime
Lanninster, a rainha regente decide mandar matar todos os
bastardos de Robert, de modo a esconder que todos os filhos naturais
dele tem cabelos negros.
Com a
comprovação deste suposto boato (que é verdadeiro) Stannis seria o
verdadeiro herdeiro de Robert, por ser o irmão mais velho.
Robb
Stark faz exigências à Cersei sem a intenção de ser atendido,
mas está confiante em trocar o cativo Jaime por suas duas irmãs,
Sansa e Arya.
Sansa
sofre ao conhecer o verdadeiro eu de Joffrey, que já matou seu pai.
A menina salva um cavaleiro obeso chamado Dontos de um destino
cruel. A partir de agora ele será apenas um bobo na corte.
Tyrion
crê que a irmã tem pouca habilidade em conter o instinto homicida
de seu sobrinho, especialmente depois do ocorrido com Eddard
Stark, mas em sua chegada a Porto Real está mais preocupado com
esconder a amante – uma seguidora de acampamentos que se envolveu
na temporada anterior e que prometeu ao pai que não levaria para a
capital.
Em
Winterfell Bran tem que tratar de assuntos políticos e
nos campos de batalha, Robb Stark toma duas difíceis decisões:
autoriza que Theon Greyjoy retorne às Ilhas de Ferro
para conseguir apoio à sua causa e envia a mãe para negociar com
Renly Baratheon tencionando uma aliança contra os Lannisters.
Arya
Stark e Gendry (um bastardo de Robert) iniciam a longa viagem
para a Muralha e Stannis Baratheon queima estátua dos
7 jurando fidelidade ao deus da luz apresentado-lhe para sacerdotisa
Melisandre, para desgosto de seu meistre (que se suicida em
uma tentativa de matá-la) e de seu homem de confiança, Davos
Seaworth.
No
extremo norte, além da Muralha, a Patrulha da Noite chega no
acampamento de Crasten tencionando encontrar a localização
de Macen Rayder, ex-patrulheiro agora um auto-intitulado
rei-para-lá-da-Muralha. Jon Snow é repreendido pelo
Lorde Comandante Mormont – o velho Urso – pela
falta de habilidade em esconder suas verdadeiras emoções em relação
ao dono do local onde fazem acampamento.
Já
Daenerys, o jovem Mormont e sua tribo passam fome no deserto,
numa travessia que pode levar o seu khalasar para o
extermínio.
Está
iniciada oficialmente a Guerra dos Cinco Reis, ainda que neste
momento só estejam quatro em disputa: Jofrey Baratheon, Stannis
Baratheon, Renly Baratheon e Robb Stark.
[Crítica]
Tomadas
rápidas, muita coisa para contar e pouco tempo já tinham sido a
marca da primeira temporada, mas agora o assunto é levado a um
estado de arte necessário para transpor as mais de 600 páginas para
uma temporada de dez episódios.
Quem
conhece a série de livros sabe que isto é apenas um ensaio para o
Livro 3: A tormenta de espadas com mais de 850 páginas.
Se por um
lado é revelador o domínio da narrativa, torna-se sinceramente uma
série que afasta os não iniciados. Uma temporada é resultado da
anterior e a única motivação é saber o destino dos personagens a
que se afeiçoou. Se não se importa com nenhum dificilmente alguém
irá acompanhar a série.
Assim a
série de TV é vítima do gigantismo que George R R Martin
intencionalmente planejou. Mas veremos no que vai dar. Por enquanto
está acima da média e continua delicioso... mas para quem se
importa com o destino dos personagens dos livros. Para os restantes é
apenas violência, cenas escuras e atores demais para decorar o nome
dos personagens.