Talvez o selo Helix
tenha morrido exatamente por que o primeiro ano de quase todas as
séries não é muito bom e isso se estende para Transmetropolitan. O
primeiro volume é divertido por apresentar um personagem extremista,
um jornalista sem papas na língua, mas este segundo apenas reúne
mais excentricidades deste futuro cyberpunk que habita Spider
Jerusalém.
Não me entenda mal,
mas Tesão pela vida (ISBN 978-85-7351-770-5, Panini
Comics, 2011) tem a função de apenas chocar com suas pessoas
que são transformadas em dados, seus ressuscitados de criogenia,
suas comunidades fechadas que continuam a viver da mesma maneira de
que seus antepassadas e um arco de três aventuras sobre uma
tentativa de morte do jornalista por pessoas que o odeiam. Não é
uma grande coleção de aventuras, mas os dois volumes valem como
introdução ao que virá e te digo que é imperdível! Certamente um
trabalho bem superior a quase tudo que Ellis fez.
Há algum tempo tenho
sugerido à Panini Comics que deixe de publicar
Transmetropolitan em formato de capa dura, o quê encarece a obra,
para o formato padrão de capa cartão, mas os editores defendem o
formato, mesmo havendo hiatos enormes entre as edições.
Curiosamente o volume 1 encontra-se esgotado, assim como boa
parte de todas as Bibliotecas Históricas que a editora
cancelou por que não vendem. Se não vendem como esgotam?
Ainda assim foi
prometido um novo volume para o primeiro semestre de 2.012.
Aguardemos.
Reúne
Transmetropolitan #7-12 e traz a arte final de Rodney
Ramos.