Segundo o Facebook da editora, o livro será publicado no segundo semestre, possivelmente após a publicação de A dance with dragons, o quinto volume da série publicado nos EUA em 2.011.
Veja um review no blog Rascunhos (aqui):
George R. R. Martin é mais conhecido pela série fantástica Song of Ice and Fire, publicada em português pela Saída de Emergência como As Crónicas de Gelo e Fogo e que se encontra a ser adaptada para série pela HBO. O próximo volume da série é aguardado há vários anos, mas a data de publicação tem-se simplesmente arrastado. Para além da série, entre as suas obras mais conhecidas encontram-se Sandkings, A Song for Lya, ou Fevre Dream, lançado este mês pela Saída de Emergência como Sonho Febril.
Para os que conhecem o autor das Crónicas, espera-os um livro diferente, talvez menos épico em dimensão e número de personagens, mas igualmente sublime, senão mais por termos a oportunidade de conhecer o fim da história no mesmo volume. Algo que já sabia de antemão era a presença de vampiros, mas não vampiros românticos, antes os vampiros típicos, com algumas nuances.
Abner Marsh é um homem forte e respeitável, que terá tido uma empresa de barcos a operar no Mississipi, mas que, após uma série de infortúnios, vê a sua riqueza diminuída. É com alguma relutância que concorda em se deslocar ao hotel para uma reunião de negócios onde lhe oferecem uma soma avultada por uma sociedade, uma proposta que vê com grandes suspeitas. Nesta reunião conhece finalmente Joshua York, uma presença impressionante que aspira admiração por parte de Abner. Ainda que relutante, acaba por aceitar a sociedade com York, onde deverá respeitar os estranhos hábitos deste, sem os questionar, a troco de poder construir o barco dos seus sonhos. Depois de investir na construção do melhor e, quem sabe, mais rápido barco, Abner contrata uma tripulação de confiança.
Mas a parceria com York revela-se logo na primeira viagem suspeita. York nunca é visto de dia, passando-os fechado no quarto, e por vezes deixa o barco, durante vários dias, sozinho ou acompanhando por um dos estranhos amigos que com ele viajam, retornando por vezes com manchas de sangue. A juntar a tudo isto, tanto York como os amigos se banqueteiam, acompanhando a comida por uma forte bebida avermelhada. As dúvidas em relação a York acumulam-se e este resolve confessar-se um vampiro, um ser bastante diferente dos contos populares: apesar de bastante forte, água benta e alhos pouco efeito têm, e a sede de sangue é contornado com a estranha bebida que produz.
Como mestre de sangue (título a quem é capaz de submeter outros vampiros à sua vontade) York pretende libertar a sua espécie da sede e fazê-los evoluir para uma convivência pacífica com os humanos. Pretende, no entanto, viajar até ao fim do Mississipi, onde encontrará um outro mestre de sangue que pretende convencer ou talvez vergar.
Com vários episódios sangrentos, Sonho Febril é uma história sólida e envolvente, que nos apresenta personagens fortes, mas com as quais não simpatizei especialmente. Ainda assim, o principal é o desenrolar dos acontecimentos, a forma como dois homens se deixam envolver pelos projectos aos quais dedicam a sua vida. Ultrapassando a dedicação e os sonhos, só o companheirismo e os compromissos assumidos. Esta é, sem dúvida uma leitura excelente, principalmente para os que gostam de histórias vampiros (ou afins) sem a componente de romance juvenil.
Para os que conhecem o autor das Crónicas, espera-os um livro diferente, talvez menos épico em dimensão e número de personagens, mas igualmente sublime, senão mais por termos a oportunidade de conhecer o fim da história no mesmo volume. Algo que já sabia de antemão era a presença de vampiros, mas não vampiros românticos, antes os vampiros típicos, com algumas nuances.
Abner Marsh é um homem forte e respeitável, que terá tido uma empresa de barcos a operar no Mississipi, mas que, após uma série de infortúnios, vê a sua riqueza diminuída. É com alguma relutância que concorda em se deslocar ao hotel para uma reunião de negócios onde lhe oferecem uma soma avultada por uma sociedade, uma proposta que vê com grandes suspeitas. Nesta reunião conhece finalmente Joshua York, uma presença impressionante que aspira admiração por parte de Abner. Ainda que relutante, acaba por aceitar a sociedade com York, onde deverá respeitar os estranhos hábitos deste, sem os questionar, a troco de poder construir o barco dos seus sonhos. Depois de investir na construção do melhor e, quem sabe, mais rápido barco, Abner contrata uma tripulação de confiança.
Mas a parceria com York revela-se logo na primeira viagem suspeita. York nunca é visto de dia, passando-os fechado no quarto, e por vezes deixa o barco, durante vários dias, sozinho ou acompanhando por um dos estranhos amigos que com ele viajam, retornando por vezes com manchas de sangue. A juntar a tudo isto, tanto York como os amigos se banqueteiam, acompanhando a comida por uma forte bebida avermelhada. As dúvidas em relação a York acumulam-se e este resolve confessar-se um vampiro, um ser bastante diferente dos contos populares: apesar de bastante forte, água benta e alhos pouco efeito têm, e a sede de sangue é contornado com a estranha bebida que produz.
Como mestre de sangue (título a quem é capaz de submeter outros vampiros à sua vontade) York pretende libertar a sua espécie da sede e fazê-los evoluir para uma convivência pacífica com os humanos. Pretende, no entanto, viajar até ao fim do Mississipi, onde encontrará um outro mestre de sangue que pretende convencer ou talvez vergar.
Com vários episódios sangrentos, Sonho Febril é uma história sólida e envolvente, que nos apresenta personagens fortes, mas com as quais não simpatizei especialmente. Ainda assim, o principal é o desenrolar dos acontecimentos, a forma como dois homens se deixam envolver pelos projectos aos quais dedicam a sua vida. Ultrapassando a dedicação e os sonhos, só o companheirismo e os compromissos assumidos. Esta é, sem dúvida uma leitura excelente, principalmente para os que gostam de histórias vampiros (ou afins) sem a componente de romance juvenil.