The Walking Dead: No way out

Eu estava com medo que Robert Kirkman, criador da série em quadrinhos The Walking Dead, começasse a perder a mão repetindo situações como a chegada em vilas, a paranoia da perseguição e a cada ano ou biênio uma nova perda a somar-se ao nosso querido personagem principal Rick. Quando vi o garoto dele sem um olho no final da edição #83, pensei comigo mesmo “É o início do fim. Walking Dead logo estará declinante e em uma década será nota de rodapé”.Já aconteceu com outras séries, até mesmo na TV (lembram de Arquivo X que morreu no ar?).

Kirkman, no entanto, consegue reverter a situação, sem reverter os feitos – o menino certamente ficará cego – e mostrar um novo fôlego para uma série que alcançou 84 números valendo-se de um plot simples: um grupo inconstante de pessoas de trafegam pelos EUA em busca de uma esperança contra a ameaça da praga zumbi.

Pelos diálogos de Rick ele conseguiu esta esperança e vai mudar sua postura: em vez de fugir irá enfrentar os zumbis.

O quê isso realmente significa já é outro assunto e certamente deve levar para a edição #100 no próximo ano.

Em outubro The Walking Dead, a série de TV, deve retornar no canal americana AMC para uma segunda temporada de 13 episódios que irá colocar novamente a série em quadrinhos em evidência e fazer novamente seus encadernados irem para o Top Dez das vendas. Certamente Kirkman deve ter um plano elaborado para aproveitar a exposição.

(Será que é somente eu que acho que Michone é claramente inspirada na arte de Frank Miller em Sin City?)