Lendo durante a semana uma edição especial de Sergio Aragones (Groo) onde ele satiriza incansavelmente o tosco filme A bruxa de Blair, uma das maiores rendas do cinema em relação do custo de produção, é legal pensar no filão dos filmes toscos pretensamente feitos para “realmente” assustar o expectador.
Quando os produtores olharam o filme The Blair Witch Project perceberam que investir em divulgação, criando durante um ano boatos na Internet, vendendo a ideia de uma equipe de estudantes que realmente se perdeu na floresta, seria uma boa utilização para a rede mundial. O filme foi um grande sucesso e gerou duas sequências de “grande” orçamento – leia-se atores adolescentes, cenas de sexo e satanismo implícito – mas sem sucesso.
Não é nova a ideia de um reboot – palavra tão comum hoje no cinema – na série.
De qualquer modo se você encontrar a edição da Dark Horse compre imediatamente. Vale cada centavo.