Exclusividades

No final dos anos 1.990 as grandes editoras estavam divididas entre várias grandes e pequenas editoras nacionais. Caso alguma pequena quisesse um personagem ou série, questionava ao licenciador e, se aprovado, publicava a série.

Durante a metade da década passada o material teve exclusividade na Panini, o que tirou pelo menos duas editoras do mercado a Brainstore e a Opera Graphica. Ambas tinham tiragens pequenas e diversos lançamentos louváveis, mas nem sempre um custo/benefício interessante.

Aparentemente silenciosamente a exclusividade está acabando. Desde ano passado a On Line Editora (responsável pela série Star Wars) publicou várias edições desligadas das cronologias da Marvel para os personagens dos filmes, assim como álbuns de figuras. A On Line mais recentemente também publicou graphic novels da Disney, território inabalável da Abril. E esta por sua vez retorna com uma linha da DC Comics, a animated/Johnny DC.

Mesmo quando era um mercado retalhado nunca houve concorrência. A Abril e depois a Panini reinam supremas em quantidade de lançamentos, ocupando boa parte da estante.

A questão que fica: será que com a vinda de uma nova era sem exclusidades haverá real concorrência?