Legionnaries: Legion of the damned, prólogo

“Mil anos no futuro, a humanidade uniu-se a outras raças para criar os Planetas Unidos (PU), uma coalizão pacífica de mundos civilizados.
A viagem interestelar tornou-se instantânea, graças ao sistema de portais interdimensionais conhecidos como Thresholds.
Recrutados de todos os mundos membros da PU, jovens com poderes exóticos ou meta talentos uniram-se para formar a Legião dos Super-Heróis. Inspiradora pelas lendas dos grandes heróis da Terra de nossa era, este legionários protegem os PU contra ameaças externas e internas.”
Texto de abertura da edição The Legion #19 (junho/2003) escrito por Dan Abnett & Andy Lanning

Ajuda a entender as histórias se você souber:
a) o século XXX começa em 2.901 seguindo até 3.000. As aventuras da Legião dos Super-Heróis se passam simplesmente 1.000 anos no futuro da data de capa da edição.

b) a maioridade no século XXX inicia aos catorze anos. Daí o fato de se recrutar jovens. Estranho? Será realmente? Pense: são mil anos no futuro!

c) as raças falam uma língua comum, Interlac. Diálogos deixam claro que há uma moeda comum chamada genericamente de “créditos”.

d) os Planeta Unidos assemelham-se à ONU, com direitos à presidente, tropas e constituição. O presidente no início desta aventuras é RJ Brande. Cada mundo tem individualmente seu próprio presidente que pode ou não ser o representante na PU.

e) a Legião dos Super-Heróis, organização criada pelo milionário RJ Brande, é financiada e submissa aos Planetas Unidos. Ela é tão somente um dos braços da PU. Compare com a divisão clássica militar em exército, marinha e aeronáutica e forças como fuzileiros navais, forças de paz e times de ataque – como o BOPE ou a SWAT. Um destes braços é a LSH.

f) esta versão da Legião dos Super-Heróis surgiu em outubro de 1.994. Apesar de inspirada nos heróis do passado e ter travado em várias oportunidades aventuras com eles – usando viagem no tempo – não é inspirada diretamente no Superboy.

É chato dizer, mas no momento da criação da equipe a DC Comics orientava seus escritores a desconsiderarem qualquer aventura de Kal-El, o último kryptoniano, como Superboy. Eventualmente a editora criou um novo personagem chamado Superboy – um clone, cuja adaptação de sua origem pode ser vista no desenho Young Justice, aqui.

A partir do sucesso da série de TV Smallville a DC Comics repensou sua postura em relação ao personagem e novamente, a partir de 2.006, é admitido que Superman agiu enquanto adolescente sob a alcunha de Superboy.
Ainda assim esta versão da Legião dos Super-Heróis não se inspirou diretamente nas aventuras deste Superboy, como veremos no transcorrer destes reviews.

Como quase todas as editoras de revistas em quadrinhos a DC Comics tem várias versões de seus personagens mais importantes.

Bem tudo tem que começa em algum lugar, então em Legionnaries #78 (dez/1999) a edição “1999:23” temos a história Emissary por Dan Abnett & Andy Lanning e ainda a equipe de arte anterior: Jeffrey Moy (lápis) e W.C. Carani.

Na história Brainiac 5, Cosmic Boy, Apparation e Monstress são enviados para auxiliar uma tripulação de uma nave e encontram-na congelada e robôs sem as diretrizes Asimov (aquelas três leis criadas na sci-fi que se tornaram leis mesmo para a ciência real). A curiosidade é que o responsável pelos domínio das máquinas vem de Robotica, um paraíso mítico para robôs.

Resolvido a questão, a Legião não consegue ativar o buraco de minhoca de volta para casa e uma energia surge sob os mundos mais conhecidos dos membros da Legião.

É dezembro de 1.999 e o novo milênio exige mudanças!