Importante na década de 1.970 quando era apresentador de uma antologia de terror com morais – coisa herdada da EC Comics, mas lá nunca havia moral, Vingador Fantasma foi durante muito tempo o membro “místico” da Liga da Justiça, função que dividiu com Zatanna na Liga da Justiça.
Justiça seja feita, a Zatanna era a bruxa da equipe e o Vingador era o místico-com-tons-de-mistério-indecifrável.
Em 1.986/87 ele dividiu a atenção dos leitores em Lendas onde era o antagonista de Darkseid. Naquela época, necessitando apresentar o personagem aos leitores a DC Comics criou uma “Secret Origins” onde construiu quatro origens. Numa ele é o judeu errante, noutra um anjo que ficou no meio do murro e em outra uma um cientista. E há mais uma.
A editora nunca definiu qual é a mais correta, e uma imagem da edição da série Phantom Strange que faz cross-over com “A noite mais densa” faz alusão a três destas origens.
Interessante que o fato ainda continue a ser lembrado.
Uma das origens, sobre o anjo, é de Alan Moore.
Outra é de Paul Kupperberg que em diversos momentos tentou criar uma série do personagem no selo Vertigo, sem sucesso. Neil Gaiman, autor de Sandman, disse em entrevista que tinha planos para o Vingador Fantasma que foram postos de lado em função de Kupperberg.
No entanto, conseguiu usar o personagem em Livros da Magia. Lá o Vingador Fantasma e outros personagens místicos da editora apresentam o mundo da magia para Tim Hunter.