Fringe, 2ª temporada – TOMO II

Fringe tem uma estrutura muito semelhante à Arquivo X, seja no enquadramento das imagens ou no bizarro das histórias.

Em alguns momentos a própria sustentação da série cansa e muito.

Walter Bishop, o cientista residente da série, pai de Pete (este faz as vezes de par não tão romântico com a protagonista) esteve envolvido em tudo de ruim que houve na América antes de ir para uma instituição psiquiátrica. Ironicamente foi como louco por que seu amigo William Bell mutilou seu cérebro e se tornou alguém melhor.

Um exemplo de como as coisas acontecem é o episódio 2x13 – What lies below. Depois de construir uma trama sobre infecção e o exército apresentar como opção o extermínio das pessoas, Walter, tenso por que o filho está infectado, consegue num passe de mágica encontrar uma cura para uma praga de 75 mil anos, que aparentemente era segredo industrial.

Simples assim.

Por sinal no episódio seguinte há outra trama envolvendo toxinas liberadas, etecetera e tal. Ou seja nem os escritores conseguem uma verdadeira variedade de assuntos. Por sinal o cientista louco residente da série sabia quem era o responsável por que já esteve envolvido com alguém que desenvolveu parte da toxina.

Quero apontar a falta de imaginação, a falta de uma linha de desenvolvimento central. Há tramas como os resultados da exposição da Agente Dunham a uma toxina ou ainda o fato de que Walter diz que Peter Bishop já morreu. Seria ele então um clone ou apenas o Peter da outra dimensão?

Longe de produzir episódios que mantém a atenção, os produtores fazem algo de fácil consumo, sem nenhuma complexidade e que passaria perfeitamente desapercebido no meio de tantas séries com potencial.

No fim, é apenas uma imitação atual de Arquivo X que tenta criar uma mitologia e conquistar o público. Até o momento não produziu nada de interessante, mas a Fox já confirmou a terceira temporada e teremos os sete últimos episódios da segunda, mais boa parte da terceira para simular algo que seja interessante ou relevante e, assim, manter a atenção do público.

Veremos.


Por sinal alguém lê histórias do Robin na série.
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