O físico inglês Stephen Hawkings teorizou ser possível a viagem no tempo, mas disse que ao viajar a pessoa estaria imune ao “complexo do avô”.
O complexo do avô é a teoria simples onde uma pessoa viaja no tempo e altera um detalhe que impede seu nascimento, portanto não poderia ter feito a viagem. Um exemplo?
O filme De volta para o futuro, onde a mãe ainda adolescente se apaixona pela filho vindo do futuro, e se o tom do filme fosse outro poderia haver um relacionamento, que iria destruir a própria existência do personagem vivido por Michael J Fox.
Num dos livros da série Star Trek “O filho de Spock”, o personagem Spock tem um filho num passado distante. A estrela que órbita o planeta, no presente, irá destruí-lo e não haverá registros. Spock resolve fazer uma visita (a segunda, na verdade, pois o livro é uma continuação) e assume o lugar de seu filho em uma batalha.
A lição?
Se, devido a um viajante do tempo, uma pessoa ficar impossibilitada de fazer algo que deveria, a própria estrutura do tempo se encarregaria de corrigir a situação, colocando outra pessoa no lugar.
Em Planetary, as pessoas só podem voltar no tempo até o acionamento da primeira máquina do tempo e num conto perdido que li em alguma Isaac Asimov Science Fiction Magazine ferimentos de viagem no tempo se curam ao retornar ao presente e a pessoa tem um prazo para ficar no passado – algo envolvendo a energia disponível no momento em que foi enviado.
A síntese: cada autor trata a viagem no tempo como quer e os produtores de Lost se divertem a cada polêmica criada pelos fãs, afinal isto gera audiência necessária para haver retorno dos investimentos e por extensão, lucro.