Fãs de quadrinhos gostam de origens, ainda que algumas séries atuais não tenham claras linhas que determinem as origens. Um grande exemplo é The Walking Dead, série sobre um grupo itinerante de sobreviventes após uma praga zumbificante. Até hoje 69 edições após o início ninguém sabe como começou a praga.
Naquela trama funciona muito bem, por sinal.
Tanto a DC, quanto a Marvel lucram bastante com histórias de origens, que não é mania nova em nenhuma editora. Recentemente a DC Comics tem revisto as origens de seus principais personagens. Em 52 (maxi-série semanal em 52 partes) houve uma página e meia para refrescar a memória dos leitores das origens dos heróis. Em Contagem Regressiva, há o mesmo, com os vilões.
Agora, com a proximidade de “A noite mais densa”, há vários resumos de 4 páginas feitos por Cicatriz, uma Guardiã do Universo, porém todos com sugestão de finais dolorosos.
Geoff Johns, o garoto maravilha da DC já fez a excelente Lanterna Verde – Origem Secreta que reconstruiu muito bem a lenda de Hal Jordan e seu relacionamento com Sinestro. Atualmente está sendo publicado Superman – Origem Secreta de Johns e Gary Frank e já foi prometido Flash – Origem Secreta.
Não pensem em repetição. Imaginem uma, mais uma, oportunidade para repaginar o personagem.
No entanto, o quê me levou a escrever tudo isto é uma origem do Batman, para mim a melhor em vários quesitos, chamada “O homem que cai”, escrita por Denny O’Neil e com arte de Dick Giordano e edição de Mark Waid, que foi publicada originalmente em Secret Origins of the World's Greatest Super-Heroes e já foi publicada no Brasil no Almanaque do Batman da Opera Graphica, uma edição muito ruim e que não faz jus à história.
Quem tiver oportunidade leia e escrevam para a Panini pedido que publiquem a história em algum encadernado.