Terminou Contagem Regressiva


Terminou hoje (05/08) a Contagem Regressiva para a Crise Final – não importando o fato que a Crise Final começou quinze dias atrás... – uma das piores histórias escrita pela DC Comics.
Desnecessária, sem um objetivo claro (mas vários presumidos) a série é parte das séries semanais da editoras. A primeira foi “52”, a segunda “Contagem Regressiva” e logo começa a terceira “Trindade”, centrada em Batman, Superman e Mulher-Maravilha.
O principal objetivo presumido de Contagem Regressiva é apresentar o novo Multiverso da DC Comics, agora reduzido a 52 Terras. Para isto cria uma equipe sui generis que tem que trafegar pela Multiverso à procura de Ray Palmer (o Elektron). Os personagens principais são Donna Troy, o Lanterna Verde Kyle Rayner, o novo Elektron, Jason Tood, Jimmy Olsen, Harlequina, Mary Marvel,
Flautista, Forrageadora e muitos Monitores e outros tantos vilões que não vou nem tentar listar.
Não cumpre bem, visto que a “Terra-2” só voltaria em “Justice Society of America Annual # 1” e faz parte do arco “Um mundo sob Gog” da equipe, e nem mesmo outras Terras como a Terra-51 (Universo WildStorm), a Terra-3, entre outras.
A série é ruim por que é longa e redundante e envolvida demais com passagens de outras séries publicadas pela editora como “O ataque das amazonas” e “A morte dos Novos Deuses”. Este tipo de ligação realmente não atrapalha a série. O quê atrapalha são personagens pouco cativantes e modificações que não vão dar em nada. A principal é o Jimmy Olsen, um dos personagens chaves que termina com uma queda de braço com Darkseid! Resultado? Continua um pacato fotógrafo – e se lembrar-mos que Geoff Johns está aproximando o casting do Superman das raízes, teremos mais uma vez o fotógrafo-foca.
Algumas edições só são salvas pelas duas páginas com origem de vilões que teve novamente bons artistas.

Depois que li a terceira edição nacional passei a não esperar muito coisa e talvez venha daí a surpresa das últimas edições que ficaram menos ruins. A origem para a Terra de Kamandi rocambolesca ao extremo é na verdade um achado (as feras de uma Terra foram evoluídas por um vírus do futuro) e casa bem com o estilo de Jack Kirby, autor que criou Kamandi e Os Novos Deuses, além de ter dado uma projeção especial para Olsen quando assumiu sua série.
Posteriormente iremos analisar todas as Terras vista na série.