Joyland de Stepken King (Suma, 2018)

Simpática novela de Stephen King publicada no selo Hard Case Crime que aborda realismo fantástico, uma investigação criminal e vários níveis de crescimento pessoal, o 63º livro do autor (50ª romance e 43º em seu nome) nos apresenta Devin Jones, um estudante universitário que a princípio aceita trabalhar durante as férias de verão de 1973 no parque de diversões “Joyland”, mas se vê confrontado com um rompimento e o processo de superar isto.

Ao mesmo tempo descobre que há um brinquedo que “pode ser” assombrado e se afeiçoa a um garoto com uma doença muscular que avança deixando sequelas em outros órgãos do corpo. 

Ao investigar a suposta assombração, vê indícios da ação de um serial killer que conseguiu escondeu sua identidade habilmente. Ainda que não seja um livro focado na investigação com profundidade, aborda de forma rápida o processo em que Devin e dois amigos – que se tornarão amigos para vida toda – trabalham na solução dos crimes.

Excelente e rápido livro (240 págs), é impossível não sofrer junto com “Jonesy” com suas dores e paixões, assim como não se angustiar com a chegada da vida adulta – e responsabilidades – e também não se encantar com a narrativa, muito bem construída e cativante. 

Apesar de não se passarem no mesmo universo ficcional, li no último ano “Revival” e “A Zona Morta” que também tem passagens importantes em circos e parques de diversões, mostrando que o autor tem um fascínio pelo cenário.

Aconselho a todos!