Curioso que sou sobre taxas de
fundidade e estatísticas populacional, repito aqui a seção
“Números” da VEJA edição 2.337 de 04/09/2013.
2042
|
Será o ano em que o Brasil atingirá seu pico
populacional, segundo cálculos do IBGE, e chegará a 228,3
milhões de habitantes – 13% a mais do que os 201 milhões
atuais. A partir daquele ano, o total de brasileiros deverá
começar a diminuir, puxado pela baixa taxa de fecundidade.
|
1,5
|
Filho por mulher será essa taxa a partir de
2029, devendo manter-se estável; atualmente, está em 1,77 por
mulher, muito abaixo dos 4,4 de três décadas atrás [Nota: e
portanto, inferior à taxa de reposição de população que é de
2,1]
|
46
|
Crianças ou idosos existem atualmente no Brasil
para cada 100 pessoas em idade economicamente ativa, situação
conhecida como “bônus demográfico”, em que o número de
“dependentes” é bem menor que o de trabalhadores, ou seja,
quando há muito mais pessoas “injetando” dinheiro no estado,
em impostos e contribuições, do que “tirando”, em
aposentadorias e educação, por exemplo
|
43,3
|
Será essa proporção em 2022, ano a partir do
qual começará a piorar. Em 2060, com a população mais velha e
menor, deve haver 66 “dependentes” para cada 100 brasileiros
ativos.
|
Por isto e baseado em
estudos do IBGE, Fábio Giambiagi, especialista em Finanças
Públicas, analisa que em 2050 o número de crianças que é
atualmente 26% da população, cairá para 13%. Já os que têm 60
anos ou mais irá se ampliar de 10% para 30% da população. Maílson
da Nóbrega, em sua coluna na mesma edição de VEJA também chama
atenção para os dados de Raul Velloso, que prevê que os dados com
previdência, pessoal e assistência social saltarão dos atuais 14%
do PIB para 29% em 2040.
Atualmente há um projeto
para vincular 10% do PIB na rubrica de Educação, o quê pode
inviabilizar investimentos em outros departamentos. O discurso é que
Educação necessita de mais recursos, o quê não é comprovado.
Educação precisa de melhores administradores e melhores
professores.