Esta não é a primeira crítica que
ouço ou leio ao formato atual da indústria de cinema, mas chama a
atenção por ser a primeira que se refere diretamente aos quadrinhos
e suas adaptações, um formato baseado em trilogias e em infinitos
reboots. Agora que a tecnologia está disponível cada verão vem com
uma avalanche de lançamentos que tira o brilho e produz um certo
cansaço.
Antes não tínhamos nenhum filme,
agora temos só dos mutantes cinco filmes (X-Men, X-Men 2
e X-Men 3, X-Men Origins: Wolverine e X-Men:
Primeira Classe) e dois estão sendo rodados (Wolverine
Imortal e X-Men Days of Future Past). Se contar Os
Vingadores e seus prelúdios (Capitão América, Thor e Homem de
Ferro) então a coisa cresce muito.
Já há um certo cansaço e minha
esperança é que não atinja O homem de aço, o reboot
de Superman. De qualquer modo fica registrado que alguns
atores se sentem limitados com a oferta atual de papéis.