[A trama]
(Cerca
de sete meses depois de iniciado o apocalipse zumbi.)
Encontrando
roupas que permitem uma relativa segurança na área do pavilhão da
prisão, Rick e Glenn observam um helicóptero cair e
juntos com Michonne vão em busca dos possíveis sobreviventes
apenas para descobrir que foram resgatados por outros antes.
Seguindo
a pista chegam à uma pequena cidade chamado Woodbury, próxima
de Atlanta, que é dirigido por Phillip Blake, que
aceitou o título de Governador. Sem muita perda de tempo este
Governador exige respostas do trio.
Corta
a mão de Rick, estupra Michonne e tortura psicologicamente Glenn
tencionando a posição de sua base.
Na
prisão as pessoas se preocupam com a ausência do trio e a
instabilidade de Carol e seu desejo de fazer parte de algo que
a proteja só aumentam a tortura de Lori.
[Crítica]
A
melhor defesa que reúne as edições The Walking Dead #25-30
consegue ser a melhor coletânea da série, mas não é feita para
neófitos. Todo o terreno já foi preparado e agora basta explorar os
acontecimentos.
Phillip
Blake, o Governador, é aquele personagem complexo que
exige muita análise para a descoberta de suas verdadeiras motivaçõs.
Sobrevivente, passou a organizar um outro grupo de sobreviventes em
Woodbury, onde é respeitado, mesmo fazendo uso de violentos jogos
para manter a população sob controle, o que ele chama de
entretenimento. Os poucos estranhos que chegam à cidade são mortos
e entregues aos andarilhos para mantê-los mais dóceis para o uso
nos jogos e mantêm uma pequena garota (sua filha?) transformada em
seu apartamento.
De
imediato ele vê uma oportunidade de conseguir mais alimentos, armas,
combustível e uma posição mais defensável se conseguir a
informação de Rick e cia.
Talvez
ele seja apenas uma outra versão de Rick e das escolhas do
ex-policial.
Talvez
ele tenha enlouquecido pelo poder, enlouquecido pela situação, por
tudo que passou para chegar até ali.
Mas
não sinta pena do Governador.
Ele
gosta do quê faz.
Ele
é o mais próximo de vilão que a série tem.
De
resto a graphic novel mostra a tentativa de transformar a
prisão em que habita o grupo de sobreviventes orientado por Rick, em
algo mais próximo do habitável e crescente preocupação com o não
retorno do trio.
Um
grande momento para a série, torno a dizer, por que mostra que o ser
humano é completamente adaptável e pronto a obedecer. A obediência
faz com que não se reflita sobre aquilo que se faz, tornando os atos
apenas uma consequência de uma hierarquia não um desejo real.
Texto
de Robert Kirkman, arte de Charlie Adlard e tons de
cinza de Cliff Rathburn.
[Volumes de Os
mortos-vivos]
Vol.
|
Lançamento
|
Edições #
|
Título
|
01
|
05/2006
|
#1-6
|
|
02
|
11/2006
|
#7-12
|
|
03
|
04/2008
|
#13-18
|
|
04
|
10/2009
|
#19-24
|
|
05
|
07/2011
|
#25-30
|
A melhor defesa
|
06
|
10/2011
|
#31-36
|
Vida de agonia
|
07
|
12/2011
|
#37-42
|
Momentos de calmaria
|
08
|
03/2012
|
#43-48
|
Nascido para sofrer
|