Um Barry Allen de uma
das 51 outras Terras (são 52, você se lembra correto?) vem de sua
linha de tempo para corrigir uma anomalia na nossa e acaba
acreditando que a anomalia é Bart Allen (hoje Kid Flash,
anteriormente Impulso e Flash) neto de Barry. Enquanto isto o leitor
descobre que a anomalia é o Flash Reverso!
A arte de Francis
Manapul (em Flash #9-10) é excelente, lembrando um saudosismo
adequado ao Flash, mas nem tanto à série que tenta simular um CSI
com super-heróis e a arte de Scott Kollins não fede nem cheira em
Flash #11, até por que ele tenta emular Manapul, mas o texto de
Geoff Johns não chega a lugar algum em termos de novidades.
Ora um sujeito do
futuro avisa de uma desgraça, ele é recebido à supapos e os heróis
não conseguem impedi-la, sendo, por fim a realidade reconstruída.
Qual é a novidade
disso?
Achei que X-Men: A Era
do Apocalipse fosse sobre isso?
A Panini usa um
artifício inteligente. Junta a série do Flash, na verdade um arco
tipo “Road to the Flashpoint” que antecede o evento com a série
principal num mesma série fazendo com que o leitor economize na
compra.
Independentemente da
bobajada que faz a reestruturação da realidade a série principal
tem alguns spin offs interessantes como a série do Batman (na
realidade Flashpoint o homem-morcego é Thomas Wayne, o pai que
sobrevive à morte da esposa e filho), mas nota-se uma suprema
forçada de barra para fazer o leitor acreditar em tamanha repetição
de tramas.
Lembre-se que após a
conclusão de Ponto de Ignição se espera que se inicie no Brasil a
publicação d'Os Novos 52 – a famosa reformulação da DC Comics.
Quem viver verá!
Quem viver verá!