Certamente na área de
entretenimento de massas não somos uma referência, mas produzimos
novelas que alcançam o mundo e livros que tem tiragens superiores a
300 mil cópias (estou me referindo a livros de autores nacionais).
2011 marcou os
quadrinhos por que a DC Comics fez um novo reboot.
Ãh tá! A DC já fez isto antes e a Marvel já fez uma dezena de ensaios.
O reboot da DC Comics teve uma série que vendeu quase 200 mil cópias. Certo. Bonito. Mas a maior tiragem de uma série em quadrinhos do hemisfério ocidental em 2011 é Turma da Mônica Jovem #34 com 500 mil cópias!
Ãh tá! A DC já fez isto antes e a Marvel já fez uma dezena de ensaios.
O reboot da DC Comics teve uma série que vendeu quase 200 mil cópias. Certo. Bonito. Mas a maior tiragem de uma série em quadrinhos do hemisfério ocidental em 2011 é Turma da Mônica Jovem #34 com 500 mil cópias!
E outra: a edição um
desta série já tinha vendido 400 mil cópias.
Foi lá que também foi
divulgado que a FIQ 2011 em Belo Horizonte (MG) teve
mais visitantes (148 mil) que a Comic Con San Diego (130 mil).
Certamente a feira de San Diego teve um volume de negócios melhor, por que serve como holofote para lançamentos de livros, games, consoles, filmes, cards etecetera. Mas, no Brasil um evento de quadrinhos atraiu 148 mil pessoas! É fato! E nós não temos uma produção nacional estruturada e de massa. Há gente competente trabalhando, há trabalhos fantásticos, mas falta uma estrutura gerencial, a tão propalada figura do editor que poderia transformar bons quadrinhos em clássicos.
Certamente a feira de San Diego teve um volume de negócios melhor, por que serve como holofote para lançamentos de livros, games, consoles, filmes, cards etecetera. Mas, no Brasil um evento de quadrinhos atraiu 148 mil pessoas! É fato! E nós não temos uma produção nacional estruturada e de massa. Há gente competente trabalhando, há trabalhos fantásticos, mas falta uma estrutura gerencial, a tão propalada figura do editor que poderia transformar bons quadrinhos em clássicos.
Mas chato mesmo para
mim foi o auê em cima da liberação de documentos que comprovam que
a Marvel sob a direção de Jim Shooter esteve realmente
negociando com a DC Comics para publicar os quadrinhos da divina
concorrente no anos 1980.
Na imprensa ninguém se
lembrou que um pesquisador nacional Roberto Guedes já tinha
publicado um texto em 2.002 sobre o assunto e posteriormente em seu
livro A era de bronze dos quadrinhos tratou do tema de forma
mais extensa.
Questionado pelo O
silêncio dos carneiros, Guedes disse que não acredita que os
veículos de informação só façam brilho para o material externo,
mas a opinião deste blog é que sim, nós primeiro valorizamos o
externo e quando produzimos material tentamos imitar este padrão.
Mesmo que fizessem o auê, poderiam ao menos no rodapé dizer
“conforme já apontado pelo pesquisador Roberto Guedes foram
liberados documentos que comprovam”.
Os americanos só olham
para o próprio umbigo. Talvez seja a hora que também olharmos
exclusivamente para o nosso.