Loki (2004)

Escrito por Robert Rodi e com arte pintada por Esad Ribic esta minissérie em quatro partes, publicada no Brasil no início de 2.005 e que já teve direito a encadernado em capa dura é uma grata surpresa explorando a batida ideia de Loki como governante de Asgard.

Loki ganhou sua batalha pessoal contra Thor, mas ao entender seu papel na macro-trama – afinal não é o mau que define o bom? Não seria então os nefastos atos de Loki que definem os benéficos atos de Thor? - percebe o ciclo de repetições.

Além da belíssima arte, do texto afiado que poderia ser descrito como “fechado”, já que não faz citações à cronologia padrão, Loki chama a atenção por ser a segunda série que reconhece o ciclo interminável de eventos que regem as lendas nórdicas e suas versões em quadrinhos. Escolha um Thor de Stan Lee/Jack Kirby & Kirby, de Roy Thomas & John Buscema, de Walt Simonson, de Dan Jurgens ou mesmo o rápido, mas eficiente, Thor de JM Straczynski.

Escolha.

Se divirta.

E depois nunca mais leia uma história do personagem porque serão apenas repetições.