Dentro da ficção da série, cabe aqui uma reflexão. Os habitantes da outra dimensão acreditam que esta dimensão é maléfica em função de que as rupturas de realidade que permitiram a Walter Bishop atravessar as dimensões danificou o tecido da realidade deles. Ao seu ver esta Terra tem que ser exterminada para que pare de criar novas brechas. Então eles não seriam maus, apenas radicais.
O Walter “deles” - chamado Walternativo se terminalogia da série – decidiu criar uma bomba, cujo mecanismo de acionamento é seu filho, Peter, seqüestrado para nossa dimensão.

Excelente desculpa para manter os personagens em ação. Mas os produtores brincam com os espectadores. Mostram o Walternativo como vilão, em tomadas e diálogos que ressaltam a maldade de seus atos. Segundo, fazem a Olivia “alternativa” matar friamente um surdo no episódio “The box”.

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No episódio os “transformos” enviados para esta Terra estão tão ambientados que se humanizaram e não querem romper com as identidades que receberam. No filme, considerada por muitos uma das poucas adaptações de livros que é superior ao original, andróides passam por um processo de humanização e se apagam aos últimos momentos de suas vidas ao descobrir que elas tem prazo de validade. Assim como o ser humano querem conhecer o “criador” e questionar suas ações.

Claro que num show deste tipo, lentamente ela passa a se questionar e confundir suas memórias com as implantadas.
Isto cobre os episódios 1 a 4 da terceira temporada de Fringe, a imitação pouco disfarçada de Arquivo X.
Logo continuaremos com o espetáculo...