Batman #01 (Panini
Comics, R$ 6,50, 76 páginas) também vai para o caminho do Lanterna:
não se preocupa em realmente apresentar os personagens.
Aqui talvez a questão
seja que Batman é tão conhecido que dispensa apresentações. Mas o
público geral não sabe quem é Richard Grayson, Tim Drake e Damian
Wayne, os três filhos de Bruce Wayne, sendo apenas o último filho
biológico. Por sinal, de onde tiraram que Dick é do tamanho de Tim?
A trama de Batman #01
de Scott Snyder, Greg Capullo e Jonathan Glapion, mostra ação,
tecnologia, propósito do personagem Bruce Wayne, mas termina com um
suspeito de assassinato impossível, já que é um dos colaboradores
do homem-morcego. Bobagem desnecessária!
Mas de longe a melhor
história da edição.
Depois Detective Comics#01 (Tony Daniel e Ryann Winn) explora o homem-morcego em uma posição
semelhante à de Liga da Justiça #01, ou seja, perseguida pela
polícia de Gotham City e tenta chocar o leitor com um novo vilão
ultra violento. Consegue! Fiquei impressionado com o ato de
violência... mas não com a história!
A edição termina com
Batman: The dark knight #01 de Paul Jenkins e David Finch, onde
Jenkins tenta dar um rumo para a trama de Finch, mas há um limite.
Uma mulher fatal (lembra do início da fase de Grant Morrison?), uma
fuga em massa do Arkham (lembra do início de A queda do morcego ou
dos Novos Vingadores – Motim, desenhado pelo mesmo Finch?) e a
edição terminando com o reposicionário temporário de um vilão.
No fim, o quê sobra é
o novo uniforme de Batman, muito semelhante a uma armadura e bem
distante do tecido sobre pele do passado.
Não é perfeita, mas
cria expectativa para a edição seguinte.