Novo personagem gay abala fandom

O fandom ficou fas-ci-na-do com o fato de que o Lanterna Verde Alan Scott poderá ser o novo personagem homossexual da DC Comics.

Não é só a Marvel que está dando atenção ao público gay leitor de quadrinho. Recentemente a Casa das Ideias, hoje parte da Disney, publicou uma edição onde mostrava o casamento de Estrela Polar, um mutante canadense homossexual, ligado inicialmente à Tropa Alfa.

A DC já teve personagens gays em seus quadros. Alguns apenas parte da exploração do interesse (em Teen Titans), outros tratados de uma maneira inteligente (Starman), assunto que já abordei por aqui recentemente.

Mas a editora que teve seu universo ficcional reestabelecido no ano passado, com o lançamento de 52 séries mensais – projeto que será publicado em junho no Brasil – decidiu explorar o tema da mesma forma que a concorrente: com muito hype!

Primeiro deixou vazar que um importante personagem da editora seria re-apresentado como homossexual e depois deixou vazar que seria o Lanterna Verde Alan Scott. Não houve confirmação oficial ainda,

Criado originalmente na Era de Ouro dos Quadrinhos, Scott, o primeiro Lanterna Verde da editora, nunca foi retratado como homossexual, teve filhos com uma vilã e era casado com uma mulher. A nova versão é parte de uma nova série em quadrinhos chamada Earth-2, que se passa numa realidade separada do universo tradicional da editora.

Ali Superman, Batman e Mulher Maravilha, a eterna trindade da DC Comics, foi morta após uma invasão alienígena e isto permite a ascensão de personagens secundários.

O conceito desta série mensal é muito levemente baseado no conceito de divisão em Multiverso existente antes da reformulação. Anteriormente no Multiverso havia sim, uma Terra-2, mas que não tem relação com esta apresentada nesta série. É apenas um novo uso para uma velha marca.

A notícia rendeu centenas de mensagens nos grupos de notícias de quadrinhos, geralmente mostrando apoio, mas nos EUA grupos conservadores acreditam que crianças supostamente heterossexuais não precisam de personagens homossexuais em posições importantes para se identificarem.

Resta saber se alguém em sã consciência ainda acredita piamente que quadrinhos são exclusivamente para crianças?

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