Precisamos de uma nova origem para o homem de aço?, II

No final dos anos 1.990 a série “As quatro estações” de Jeph Loeb & Tim Sale, prova que a origem de Byrne era funcional e poderia ser utilizada para render boas histórias.

O resultado foi tão bom que a DC contratou Loeb para chefiar as séries do herói, o quê fez durante quatro anos. Os dois primeiros anos (o contrato original) são muito criativos.

Durante sua primeira passagem, Loeb introduziu conceitos como a Metropolis com tecnologia evoluída mil anos, o arco “Nossos Mundos em Guerra” - onde ressaltava que nem numa condição extrema o homem de aço mataria – e também uma outra versão de Krypton, próxima conceitualmente do material pré reformulação.

Superman retorna a Krypton e descobre um mundo que não era a Krypton distópica que ele havia aprendido.

No final tudo se resume a apenas uma realidade alternativa, com uma desculpa complicada envolvendo o Erradicador e outros detalhes.

Mas era isso: uma dimensão alternativa.

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Passados quinze anos da reformulação em 2.001 e apesar das várias recontagens de origem entre 1.997-98 em função do aniversário do personagem a DC Comics autorizou a Mark Waid e Leinil Francis Yu a produzirem Superman: O legado das estrelas uma série claramente influenciada pela série de TV Smallville e também pela série de Byrne.

Nesta série volta-se a afirmar que Clark Kent e Lex Luthor foram adolescentes em Smallville e Krypton ainda é um mundo de muita tecnologia, mas não tão terrível quanto na versão de Byrne.