Assistir ao filme “Homem de Ferro 2” é uma boa experiência de como uma série pode ser construída no cinema.
Roteiristas, diretores e produtores já tiveram experiências de construções na TV, ao longo das temporadas. Pegaram o jeito e conseguiram fazer isto no cinema num filme bom.
A trama
Tony Stark, o Homem de Ferro, está sendo envenenado pelo paladium que o mantém vivo. Torna-se meio suicida, vivendo sempre no limite.
O governo dos EUA, afirmando objetivos de proteção, deseja a tecnologia da armadura para que seja utilizada nas Forças Armadas. Um racha na amizade de Tony e Jim Rhodes, faz com que este último se aproprie de um modelo da armadura e após algumas modificações inseridas por Justin Hammer, torna-se a “Máquina de Combate”.
Do passado, o filho de um colaborador de seu pai, posteriormente adversário, retorna para vingar-se do humilhante fim e sintetiza dois vilões dos quadrinhos “Chicote Negro” e “Homem de Titânio”.
Envenenado, enfrentando o russo Ivan – interpretado por Mickey Rourke – e com a Viúva Negra trabalhando em suas empresas como espiã da SHIELD e respondendo diretamente à Nick Fury (Samuel L Jackson), Stark tem muito que se preocupar.
O resultado
É uma excelente filme de ação e todos os personagens tem espaço para crescerem. Rourke tem uma atuação muito calçada em Coringa do filme “O cavaleiro das trevas”: seu objetivo é o caos! Mas caos maior que o do Coringa é impossível, daí talvez ser o personagem mais apagado no filme.
Justin Hammer que é um personagem completamente diferente nos quadrinhos, ganha o troféu de pateta que merce ir para a cadeia.
Além disso tudo estão pistas para os próximos filmes da Marvel como o escudo do Capitão América, a criação da Iniciativa Vingadores como uma divisão da SHIELD, a concentração de ações em uma área do Novo México. Os primeiros boatos da Internet dizem que os skrull serão os vilões. Se for assim, certamente será uma versão de “Os Supremos” para cinema.
O filme é bom, tem bom ritmo, cores, luzes, ação e convence.
Até 2.013/14, Iron Man!